Mapa revela 20 pontos violentos no Morumbi
Os moradores criaram o site SOS Morumbi e um grupo em rede social para relatar casos de violência e mapear os pontos em que já foram registradas ocorrências
Da Redação
Publicado em 9 de fevereiro de 2014 às 09h22.
São Paulo - Nem o filho do governador de São Paulo , Geraldo Alckmin (PSDB), Thomaz Alckmin, de 30 anos, escapou de entrar para as estatísticas de criminalidade no Morumbi, na zona sul da capital, bairro onde fica o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. O medo da violência é visível nas tentativas de os moradores se protegerem. Nas ruas, as casas são protegidas por muros altos, cercas elétricas, câmeras e seguranças.
Com base em informações da Polícia Civil e do site SOS Morumbi, o Estado mapeou 20 pontos vulneráveis na região, onde há assaltos a mão armada, roubos e furtos. De janeiro a outubro de 2013, foram registrados 2.317 roubos no Morumbi, 20% a mais do que no mesmo período de 2012, segundo a Secretaria da Segurança Pública, com base nos dados mais recentes por distrito. O crescimento de roubos no período foi 10 pontos porcentuais maior do que a alta geral em São Paulo (10%).
Outra vítima da violência no bairro foi a filha do vice-governador e ministro da Secretaria Especial de Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos (PSD). Maria Cecília Domingos Sayoun, de 33 anos, sofreu tentativa de assalto em abril do ano passado, quando levava o filho de 2 anos à escola e foi abordada por dois homens.
Além dos filhos dos chefes do Executivo estadual, não é difícil ouvir relatos de criminalidade no bairro. Os moradores criaram o site SOS Morumbi e um grupo em rede social para relatar casos de violência e mapear os pontos em que já foram registradas ocorrências. "Essa comunicação rápida e o contato maior entre os moradores dá uma sensação de segurança. É a nossa forma de tentar amenizar o problema", diz o presidente do Conselho Comunitário de Segurança do Morumbi (Conseg), Celso Cavillini.
A Avenida Giovanni Gronchi, que corta o bairro e fica a 1 km do Palácio dos Bandeirantes, tem várias esquinas consideradas críticas. PMs afirmam que os casos mais frequentes na via são de furto de bolsa e celular. "É como enxugar gelo. A gente fica uma semana no ponto com mais ocorrências e na seguinte isso muda", diz um soldado, que não se identificou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - Nem o filho do governador de São Paulo , Geraldo Alckmin (PSDB), Thomaz Alckmin, de 30 anos, escapou de entrar para as estatísticas de criminalidade no Morumbi, na zona sul da capital, bairro onde fica o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. O medo da violência é visível nas tentativas de os moradores se protegerem. Nas ruas, as casas são protegidas por muros altos, cercas elétricas, câmeras e seguranças.
Com base em informações da Polícia Civil e do site SOS Morumbi, o Estado mapeou 20 pontos vulneráveis na região, onde há assaltos a mão armada, roubos e furtos. De janeiro a outubro de 2013, foram registrados 2.317 roubos no Morumbi, 20% a mais do que no mesmo período de 2012, segundo a Secretaria da Segurança Pública, com base nos dados mais recentes por distrito. O crescimento de roubos no período foi 10 pontos porcentuais maior do que a alta geral em São Paulo (10%).
Outra vítima da violência no bairro foi a filha do vice-governador e ministro da Secretaria Especial de Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos (PSD). Maria Cecília Domingos Sayoun, de 33 anos, sofreu tentativa de assalto em abril do ano passado, quando levava o filho de 2 anos à escola e foi abordada por dois homens.
Além dos filhos dos chefes do Executivo estadual, não é difícil ouvir relatos de criminalidade no bairro. Os moradores criaram o site SOS Morumbi e um grupo em rede social para relatar casos de violência e mapear os pontos em que já foram registradas ocorrências. "Essa comunicação rápida e o contato maior entre os moradores dá uma sensação de segurança. É a nossa forma de tentar amenizar o problema", diz o presidente do Conselho Comunitário de Segurança do Morumbi (Conseg), Celso Cavillini.
A Avenida Giovanni Gronchi, que corta o bairro e fica a 1 km do Palácio dos Bandeirantes, tem várias esquinas consideradas críticas. PMs afirmam que os casos mais frequentes na via são de furto de bolsa e celular. "É como enxugar gelo. A gente fica uma semana no ponto com mais ocorrências e na seguinte isso muda", diz um soldado, que não se identificou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.