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Manifestantes voltam a protestar nas ruas do Rio

Cerca de 700 pessoas seguiram em passeata da Candelária até as imediações da sede administrativa da prefeitura, no centro da capital

Protesto contra o aumento da tarifa de ônibus no Rio de Janeiro (Fernando Frazão/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2014 às 20h18.

Rio - Na primeira manifestação promovida no Rio após a identificação do suspeito de lançar o rojão que matou o cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade, cerca de 700 pessoas seguiram nesta quinta-feira, 13, em passeata da Candelária até as imediações da sede administrativa da prefeitura, no centro da capital fluminense.

Ativistas ridicularizaram a denúncia de que quem participa de atos violentos receberia cachê e praticamente ignoraram a morte do cinegrafista. Andrade só foi lembrado quando os manifestantes passavam pela praça onde ele foi atingido. O grupo permaneceu em silêncio durante aproximadamente um minuto e a homenagem foi estendida tanto a ele como às "dezenas de pessoas assassinadas e feridas pela Polícia Militar durante as manifestações".

Durante o restante da caminhada, o grito mais frequente era "Cadê o Amarildo", uma referência ao ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, morto sob tortura por policiais da UPP da Rocinha em julho do ano passado, segundo a Polícia Civil. O único coro que rivalizava com o episódio de Amarildo era "Ê, ê, ê, cadê o meu cachê", menção aos R$ 150 que seriam pagos a manifestantes, segundo depoimento de Caio Silva de Souza, preso anteontem. A mesma pergunta podia ser lida em diversos cartazes exibidos por manifestantes.

Muitos ativistas também transportavam bandeiras de partidos políticos, como o PSTU e o PSOL e PCB, e de movimentos sociais como a Frente Independente Popular (FIP) e a Frente Internacionalista dos Sem Teto (Fist). A grande maioria das bandeiras era do PSTU.

Apesar das constantes provocações de manifestantes aos policiais que acompanhavam a caminhada, não houve nenhum incidente até as 20h45, quando o grupo já estava parado em frente à prefeitura. Os poucos manifestantes que se dispuseram a conversar com a imprensa repetiam que a culpa pela morte do cinegrafista foi da polícia, que teria iniciado o confronto durante o qual o rojão que atingiu Andrade foi disparado. "Se a PM não tivesse partido para cima, aquele rojão não teria sido aceso", disse o ambulante Carlos Alberto Pereira, de 28 anos.

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Ativistas ridicularizaram a denúncia de que quem participa de atos violentos receberia cachê e praticamente ignoraram a morte do cinegrafista. Andrade só foi lembrado quando os manifestantes passavam pela praça onde ele foi atingido. O grupo permaneceu em silêncio durante aproximadamente um minuto e a homenagem foi estendida tanto a ele como às "dezenas de pessoas assassinadas e feridas pela Polícia Militar durante as manifestações".

Durante o restante da caminhada, o grito mais frequente era "Cadê o Amarildo", uma referência ao ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, morto sob tortura por policiais da UPP da Rocinha em julho do ano passado, segundo a Polícia Civil. O único coro que rivalizava com o episódio de Amarildo era "Ê, ê, ê, cadê o meu cachê", menção aos R$ 150 que seriam pagos a manifestantes, segundo depoimento de Caio Silva de Souza, preso anteontem. A mesma pergunta podia ser lida em diversos cartazes exibidos por manifestantes.

Muitos ativistas também transportavam bandeiras de partidos políticos, como o PSTU e o PSOL e PCB, e de movimentos sociais como a Frente Independente Popular (FIP) e a Frente Internacionalista dos Sem Teto (Fist). A grande maioria das bandeiras era do PSTU.

Apesar das constantes provocações de manifestantes aos policiais que acompanhavam a caminhada, não houve nenhum incidente até as 20h45, quando o grupo já estava parado em frente à prefeitura. Os poucos manifestantes que se dispuseram a conversar com a imprensa repetiam que a culpa pela morte do cinegrafista foi da polícia, que teria iniciado o confronto durante o qual o rojão que atingiu Andrade foi disparado. "Se a PM não tivesse partido para cima, aquele rojão não teria sido aceso", disse o ambulante Carlos Alberto Pereira, de 28 anos.

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