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Maior traficante de drogas sintéticas do Rio é preso

Leonardo Scorza já havia sido preso no ano passado, pelo mesmo motivo, e respondia o processo em liberdade

Drogas sintéticas: as drogas eram vendidas, principalmente, em eventos de música eletrônica, bares e boates, além de serem comercializadas por telefone e por redes sociais (Joseph Eid/AFP/AFP)

Drogas sintéticas: as drogas eram vendidas, principalmente, em eventos de música eletrônica, bares e boates, além de serem comercializadas por telefone e por redes sociais (Joseph Eid/AFP/AFP)

AB

Agência Brasil

Publicado em 13 de abril de 2017 às 19h19.

Um ex-policial militar foi preso nesta quinta-feira (13) pela Polícia Civil suspeito de ser o maior traficante de drogas sintéticas da cidade do Rio.

Ele já havia sido preso no ano passado, pelo mesmo motivo, e respondia em liberdade.

A prisão foi feita pela equipe do delegado Fábio Asty, da 45ª Delegacia de Polícia (Complexo do Alemão).

Na casa de Leonardo Scorza a polícia encontrou cerca de R$ 35 mil em dinheiro, além de uma pistola calibre 380.

Na casa de uma mulher com quem ele teria um relacionamento, segundo o delegado, foram apreendidos cerca de 1.500 comprimidos de ecstasy e diversas embalagens de outra droga conhecida como MD, no valor aproximado de R$ 80 mil.

As drogas eram vendidas, principalmente, em eventos de música eletrônica, bares e boates, além de serem comercializadas por telefone e por redes sociais. As investigações duraram oito meses.

"É uma associação criminosa, com divisão de tarefas, que compõe o principal grupo que vende drogas em festas eletrônicas aqui na cidade do Rio de Janeiro e também em domicílio", disse o delegado.

Também foram apreendidos frascos de um medicamento tranquilizante usado em cavalos, que, de acordo com o delegado, era utilizado por usuários que aspiravam o seu conteúdo.

A polícia investiga agora quem eram os fornecedores da droga.

"Nós já temos o mapeamento desses fornecedores e as investigações prosseguem justamente para prender todos os membros dessa organização criminosa. Algumas drogas vêm do exterior e outras são fabricadas no território nacional", disse o delegado.

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