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Lupi diz que governo voltará a pagar bônus a servidores do INSS ainda neste mês

O ministro explicou que a demora se deve à revisão dos critérios para o pagamento do bônus

A minha expectativa é que saia ainda neste mês - disse o ministro, após se reunir com a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (José Cruz/Agência Brasil)

A minha expectativa é que saia ainda neste mês - disse o ministro, após se reunir com a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (José Cruz/Agência Brasil)

Agência o Globo
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Publicado em 12 de abril de 2023 às 18h34.

Última atualização em 12 de abril de 2023 às 18h59.

O ministro da Previdência, Carlos Lupi, disse que o governo volta a pagar o bônus para servidores do INSS e médicos peritos ainda neste mês. Previsto em lei para ajudar a reduzir a fila do INSS, o bônus vigorou até dezembro e deveria ter recomeçado em janeiro. Segundo Lupi, 1,8 milhão de segurados aguardam uma definição do pedido de benefício.

"A minha expectativa é que saia ainda neste mês", disse o ministro, após se reunir com a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

Dados do INSS

De acordo com dados oficiais, entre dezembro e fevereiro, a fila do INSS, sem contar perícias médicas, cresceu 17,8%, saindo de 1,087 milhão para 1,281 milhão. Os atrasos acima de 45 dias subiram 28,7%, de 470.519 para 605.538.

O ministro explicou que a demora se deve à revisão dos critérios para o pagamento do bônus.

"Você concentrava um grande volume de recursos em um núcleo muito pequeno. Vamos criar métodos para beneficiar quem produz mais", mencionou o ministro.

Ele disse que a ideia é democratizar o pagamento do bônus. Afirmou que um pequeno grupo de funcionários recebia R$ 10 mil de bônus, e a maioria, entre 70% e 80%, entre R$ 2 mil e R$ 2,5 mil.

O bônus correspondia a R$ 57,50 para servidores do INSS a cada análise extra de processo com atraso superior a 45 dias ou com suspeita de irregulares. Para os médicos, o valor do bônus era de R$ 61,72 a cada perícia extraordinária.

Esses valores devem ser mantidos, segundo Lupi.

Indagado se o governo federal terá recursos para pagar o salário mínimo de R$ 1,32 mil a partir de janeiro, respondeu que ele não cuida de questão orçamentária. O aumento do salário mínimo afeta as contas da Previdência

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