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Presidente Lula recebe alta hospitalar neste domingo

De acordo com equipe médica, o presidente poderá retornar a Brasília na quinta-feira, após exames de tomografia

Presidente recebe alta hospitalar após internação na terça-feira, 10; Lula compareceu à coletiva  com chapéu para esconder curativos (Secom/Reprodução)

Presidente recebe alta hospitalar após internação na terça-feira, 10; Lula compareceu à coletiva com chapéu para esconder curativos (Secom/Reprodução)

Letícia Ozório
Letícia Ozório

Repórter de ESG

Publicado em 15 de dezembro de 2024 às 11h35.

Última atualização em 15 de dezembro de 2024 às 12h27.

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O presidente Lula recebeu alta hospitalar e deve ser liberado do Hospital Sírio-Libanês ainda neste domingo. A informação foi divulgada pela equipe médica do presidente da República nesta manhã em coletiva de imprensa.

Na terça-feira, 10, Lula foi internado para realizar uma cirurgia de emergência após sentir leve dores de cabeça desde o dia anterior. De acordo com os médicos, a dor foi em razão de um hematoma entre o cérebro e uma das membranas que envolvem o órgão.

“Sentia dor de cabeça, meus passos estavam mais lentos, sentia muito sono. Chamei a Doutora Ana, que me levou para um exame de imagem. Decidimos ir para São Paulo com urgência”, contou o presidente durante a entrevista coletiva.

Lula ainda deve ficar em São Paulo até quinta-feira, quando passará por uma tomografia de controle. Após esta data, poderá retornar para Brasília.

“Graças a Deus, aos médicos e enfermeiros que me ajudaram e a Janja, estou aqui, inteiro”, disse Lula.

Segundo o cardiologista Roberto Kalil, que acompanha o petista, o presidente ainda terá restrições a viagens internacionais e atividades físicas por 30 dias.

Queda em outubro

Os médicos informaram ao longo da semana que a reação sofrida pelo presidente ocorreu pela queda no banheiro do Palácio da Alvorada em outubro, quando precisou levar pontos na nuca. Viagens internacionais, como a ida à COP16 na Colômbia e COP29, no Azerbaijão, foram canceladas.

Mesmo sem alta médica (apenas hospitalar), o presidente pode voltar a realizar reuniões e atividades essenciais ao cargo, além de viagens curtas.

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