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Lula nega conversa com Dilma sobre regras trabalhistas

Segundo jornal, a petista comunicou o antecessor e dirigentes do PT que está disposta a rever as novas regras

Lula e Dilma: as propostas são apontadas pelo PT como o principal motivo de desgaste da presidente neste início de segundo mandato (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de março de 2015 às 12h50.

São Paulo - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou, por meio de nota, que tenha conversado com a presidente Dilma Rousseff sobre alterações nas medidas provisórias que restringem a concessão de benefícios trabalhistas.

Conforme mostrou o jornal O Estado de S.Paulo, nesta terça-feira, 24, a petista comunicou o antecessor e dirigentes do PT que está disposta a rever as novas regras.

As medidas integram o ajuste fiscal proposto pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Dilma não detalhou quais pontos seriam alterados, mas a sinalização foi entendida como uma tentativa de reconstruir pontes com antecessor e com o partido, diante da queda de popularidade de seu governo.

"O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não foi comunicado ou conversou com a presidenta Dilma Rousseff sobre alterações nas medidas provisórias 664 e 665", diz a nota.

As medidas provisórias restringem, respectivamente, o recebimento da pensão por morte e auxílio-doença, e a concessão do seguro-desemprego, do abono salarial e do seguro-defeso para pescadores artesanais. Se mantidas como estão, as MPs renderiam uma economia de R$ 18 bilhões ao ano para o governo.

As propostas são apontadas pelo PT como o principal motivo de desgaste da presidente neste início de segundo mandato, maior até do que as denúncias de corrupção na Petrobrás reveladas pela Operação Lava Jato.

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São Paulo - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou, por meio de nota, que tenha conversado com a presidente Dilma Rousseff sobre alterações nas medidas provisórias que restringem a concessão de benefícios trabalhistas.

Conforme mostrou o jornal O Estado de S.Paulo, nesta terça-feira, 24, a petista comunicou o antecessor e dirigentes do PT que está disposta a rever as novas regras.

As medidas integram o ajuste fiscal proposto pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Dilma não detalhou quais pontos seriam alterados, mas a sinalização foi entendida como uma tentativa de reconstruir pontes com antecessor e com o partido, diante da queda de popularidade de seu governo.

"O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não foi comunicado ou conversou com a presidenta Dilma Rousseff sobre alterações nas medidas provisórias 664 e 665", diz a nota.

As medidas provisórias restringem, respectivamente, o recebimento da pensão por morte e auxílio-doença, e a concessão do seguro-desemprego, do abono salarial e do seguro-defeso para pescadores artesanais. Se mantidas como estão, as MPs renderiam uma economia de R$ 18 bilhões ao ano para o governo.

As propostas são apontadas pelo PT como o principal motivo de desgaste da presidente neste início de segundo mandato, maior até do que as denúncias de corrupção na Petrobrás reveladas pela Operação Lava Jato.

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