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Lula e Trump conversam por 40 minutos sobre economia e combate ao crime

A conversa foi classificada pelo governo brasileiro como "muito produtiva" e ambos ficaram de ter novas reuniões para estreitar laços

Os presidentes Donald Trump e Lula, durante reunião na Malásia, em 26 de outubro (Andrew Reynolds/AFP/AFP)

Os presidentes Donald Trump e Lula, durante reunião na Malásia, em 26 de outubro (Andrew Reynolds/AFP/AFP)

Publicado em 2 de dezembro de 2025 às 14h13.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tiveram uma conversa de 40 minutos ao telefone nesta terça-feira, 2, e trataram de temas como a redução de tarifas comerciais e combate ao crime organizado.

A nota divulgada pelo Palácio do Planalto afirma que ambos tiveram um diálogo "muito produtivo" e que concordaram em "voltar a conversar em breve".

"Lula indicou ter sido muito positiva a decisão dos Estados Unidos de retirar a tarifa adicional de 40% imposta a alguns produtos brasileiros, como carne, café e frutas. Destacou que ainda há outros produtos tarifados que precisam ser discutidos entre os dois países e que o Brasil deseja avançar rápido nessas negociações", diz o texto do governo brasileiro.

O petista também falou sobre as recentes operações policiais no Brasil que miraram as cadeias financeiras das grupos criminosos e tratou da necessidade de cooperação com os EUA nesta área. "O presidente Trump ressaltou total disposição em trabalhar junto com o Brasil e que dará todo o apoio a iniciativas conjuntas entre os dois países para enfrentar essas organizações criminosas", afirma a nota oficial.

"Química" entre Lula e Trump

A relação de Lula e Trump passou por um momento difícil no momento em que o presidente americano criticou o processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), impôs restrições a ministros do Supremo Tribunal Federal nos EUA e impôs uma série de tarifas à economia brasileira.

Depois, porém, ambos se encontraram rapidamente na Assembleia Geral da Organizações das Nações Unidas e Trump disse que havia sentido uma "química" entre os dois. A afirmação deu início à reaproximação entre os dois países e, depois, ambos chegaram a ter um encontro pessoal na Malásia, em outubro. Semanas após a reunião, algumas taxações foram retiradas e os dois prometeram manter diálogo próximo para parcerias comerciais e políticas conjuntas.

 

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