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Lula diz que "salvação do País" foi o consumo interno

Lula reafirmou "o milagre" da ascensão de 40 milhões de brasileiros para a chamada nova classe média

Lula:  "de vez em quando, eu vejo umas pessoas dizendo que o Brasil precisa exportar mais, que não tem de ficar olhando para o mercado interno. A salvação deste País foi o mercado interno", disse o ex-presidente. (AFP / Adalberto Roque)
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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2013 às 21h11.

São Paulo - Num momento em que as expectativas de crescimento para a economia brasileira deste ano não são animadoras, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lembrou nesta terça-feira que em seu governo "a salvação do País" foi o consumo interno. "De vez em quando, eu vejo umas pessoas dizendo que o Brasil precisa exportar mais, que não tem de ficar olhando para o mercado interno. A salvação deste País foi o mercado interno", afirmou, durante discurso dos 90 anos do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, em São Paulo.

Num evento esvaziado, com apenas 300 pessoas num lugar com cadeiras disponíveis para 800, Lula reafirmou "o milagre" da ascensão de 40 milhões de brasileiros para a chamada nova classe média. "A salvação deste País foi criarmos condições para que a maioria da população que não tinha acesso a coisas elementares começasse a sonhar em ter uma conta bancária, a comprar uma casinha, uma geladeira, uma roupa, um carro e a viajar de avião para o exterior", considerou.

Lula ressaltou que quando assumiu o governo, o País tinha apenas R$ 380 bilhões em crédito disponível para o mercado e que hoje já são R$ 2 trilhões para o mercado interno. E destacou também que em seu governo houve investimento em "bancarização" da sociedade e na compra de instituições financeiras, como a Nossa Caixa, de São Paulo. "Quando nós percebemos que o Serra (o tucano José Serra) não tinha competência para cuidar da Caixa Econômica Estadual (Nossa Caixa), nós assumimos a instituição", alfinetou.

Após fazer um balanço dos feitos do governo petista, Lula admitiu que, apesar do crescimento nos investimentos, através de instituições como o BNDES, "é possível crescer muito mais". Segundo o ex-presidente, a população em geral, mesmo aqueles que não gostam dele e da presidente Dilma Rousseff, sabe que o País melhorou. Mesmo assim, ele citou que diz sempre a Dilma que esses números fazem parte do passado. "Eu sempre digo para a Dilma que o que o povo conquistou já está na contabilidade do passado", concluiu.

Durante o evento no Sindicato dos Bancários, o PT coletou assinaturas para o projeto de lei de iniciativa popular que prevê, dentre outras questões, o financiamento público de campanha. Dentre os petistas que participaram do evento na noite desta terça-feira, estavam o presidente nacional do PT, Rui Falcão, o presidente estadual, Edinho Silva, e petistas ligados aos bancários, como o deputado federal Ricardo Berzoini, e João Vaccari Neto.

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São Paulo - Num momento em que as expectativas de crescimento para a economia brasileira deste ano não são animadoras, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lembrou nesta terça-feira que em seu governo "a salvação do País" foi o consumo interno. "De vez em quando, eu vejo umas pessoas dizendo que o Brasil precisa exportar mais, que não tem de ficar olhando para o mercado interno. A salvação deste País foi o mercado interno", afirmou, durante discurso dos 90 anos do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região, em São Paulo.

Num evento esvaziado, com apenas 300 pessoas num lugar com cadeiras disponíveis para 800, Lula reafirmou "o milagre" da ascensão de 40 milhões de brasileiros para a chamada nova classe média. "A salvação deste País foi criarmos condições para que a maioria da população que não tinha acesso a coisas elementares começasse a sonhar em ter uma conta bancária, a comprar uma casinha, uma geladeira, uma roupa, um carro e a viajar de avião para o exterior", considerou.

Lula ressaltou que quando assumiu o governo, o País tinha apenas R$ 380 bilhões em crédito disponível para o mercado e que hoje já são R$ 2 trilhões para o mercado interno. E destacou também que em seu governo houve investimento em "bancarização" da sociedade e na compra de instituições financeiras, como a Nossa Caixa, de São Paulo. "Quando nós percebemos que o Serra (o tucano José Serra) não tinha competência para cuidar da Caixa Econômica Estadual (Nossa Caixa), nós assumimos a instituição", alfinetou.

Após fazer um balanço dos feitos do governo petista, Lula admitiu que, apesar do crescimento nos investimentos, através de instituições como o BNDES, "é possível crescer muito mais". Segundo o ex-presidente, a população em geral, mesmo aqueles que não gostam dele e da presidente Dilma Rousseff, sabe que o País melhorou. Mesmo assim, ele citou que diz sempre a Dilma que esses números fazem parte do passado. "Eu sempre digo para a Dilma que o que o povo conquistou já está na contabilidade do passado", concluiu.

Durante o evento no Sindicato dos Bancários, o PT coletou assinaturas para o projeto de lei de iniciativa popular que prevê, dentre outras questões, o financiamento público de campanha. Dentre os petistas que participaram do evento na noite desta terça-feira, estavam o presidente nacional do PT, Rui Falcão, o presidente estadual, Edinho Silva, e petistas ligados aos bancários, como o deputado federal Ricardo Berzoini, e João Vaccari Neto.

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