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Lula diz que não será candidato e pede fim da boataria

Em meio à queda na aprovação do governo Dilma e perda de terreno na disputa eleitoral, segundo as últimas pesquisas, o nome de Lula voltou a ser cotado


	Ex-presidente Lula: "Não sou candidato. Gostaria que vocês contribuíssem para acabar com essa boataria. A Dilma é a minha candidata"
 (Reprodução/Youtube/Instituto Lula)

Ex-presidente Lula: "Não sou candidato. Gostaria que vocês contribuíssem para acabar com essa boataria. A Dilma é a minha candidata" (Reprodução/Youtube/Instituto Lula)

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Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2014 às 12h17.

São Paulo - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou nesta terça-feira que não será candidato na eleição presidencial de 2014, em entrevista a blogueiros realizada no Instituto Lula, em São Paulo.

"Não sou candidato. Gostaria que vocês contribuíssem para acabar com essa boataria. A Dilma é a minha candidata", afirmou Lula ainda antes de serem feitas as primeiras perguntas, na coletiva transmitida ao vivo pela Internet.

Em meio à queda na aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff e perda de terreno na disputa eleitoral, segundo as últimas pesquisas, o nome de Lula voltou a ser cotado.

Quando aparece em cenários nas pesquisas de intenção de voto, o ex-presidente continua demonstrando musculatura para ser eleito no primeiro turno se fosse candidato, o que tem reforçado os rumores do "volta Lula".

Os números da pesquisa mais recente, feita em abril e divulgada pelo instituto Datafolha no sábado, mostraram que se Lula fosse o candidato petista, 52 por cento dos entrevistados votariam nele. Com Dilma candidata, o percentual ficou em 38 por cento, ante 44 por cento de pesquisa feita em fevereiro.

No cenário com Lula, o pré-candidato do PSDB, o senador Aécio Neves, manteria os 16 por cento, e o presidente do PSB e ex-governador pernambucano, Eduardo Campos, ficaria com 11 por cento.

O ex-presidente também se adiantou em assegurar que não tem divergências com a presidente Dilma. "Tem que ter cuidado para não dar palpite para quem está governando", afirmou.

"Eu disse um dia que se houvesse divergência entre a Dilma e mim, ela estaria certa, e acabaria a divergência", acrescentou.

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