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Líder do PSDB no Senado diz que vai pedir acesso a áudios

O líder do PSDB no Senado reagiu ao pedido de José Eduardo Cardozo de solicitar a quebra de sigilo da delação premiada do ex-presidente da Transpetro

O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB): segundo Cunha Lima, este é "um movimento legítimo da defesa" (Pedro França/Agência Senado)
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Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2016 às 23h04.

São Paulo - O líder do PSDB no Senado , Cássio Cunha Lima (PB), reagiu ao pedido do ex-advogado-geral da União José Eduardo Cardozo de solicitar a quebra de sigilo da delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.

Segundo Cunha Lima, este é "um movimento legítimo da defesa", que abre precedente para que a acusação solicite as gravações de conversas gravadas entre a presidente afastada Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em que ela supostamente tenta obstruir a justiça ao nomeá-lo como ministro, em março.

"Queremos acesso às gravações da presidente para que fique claro que ela tentou obstruir a Justiça. Isso servirá para firmar juízo. Um juiz não decide apenas pelo o que está nos autos, ele decide pelo conjunto da obra", alegou o senador.

Segundo o parlamentar, a comissão do impeachment na Casa funciona como um júri popular, que é influenciado por fatores externos divulgados pela mídia, políticos e jurídicos. "Pau que dá em chico, dá em Francisco. Se há legitimidade para a justada das gravações, faremos o mesmo."

Questionado se os áudios de Dilma são alheios ao objeto inicial da acusação, Cunha Lima defendeu que é importante debater todas as gravações no colegiado, inclusive a delação de Sérgio Machado.

Com a solicitação das gravações de Dilma, o senador negou que o objetivo do partido seja atrapalhar o processo. "Será feito o debate para que possamos discutir esse conjunto de ações. Se fôssemos tumultuar diríamos que a defesa perdeu o prazo apresentar a defesa, que foi apresentada depois do horário, mas como não queremos tumultuar, vamos deixar isso passar", declaro.

Para o líder do PSDB, o pedido de Cardozo para afastar o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) da relatoria da comissão é uma tentativa da defesa de procrastinar o processo e já é "matéria vencida". "Antes do processo ser instaurado, eles lutavam para impedir que fosse aberto, agora que já está tramitando, querem procrastinar a tramitação", acusou.

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Segundo Cunha Lima, este é "um movimento legítimo da defesa", que abre precedente para que a acusação solicite as gravações de conversas gravadas entre a presidente afastada Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em que ela supostamente tenta obstruir a justiça ao nomeá-lo como ministro, em março.

"Queremos acesso às gravações da presidente para que fique claro que ela tentou obstruir a Justiça. Isso servirá para firmar juízo. Um juiz não decide apenas pelo o que está nos autos, ele decide pelo conjunto da obra", alegou o senador.

Segundo o parlamentar, a comissão do impeachment na Casa funciona como um júri popular, que é influenciado por fatores externos divulgados pela mídia, políticos e jurídicos. "Pau que dá em chico, dá em Francisco. Se há legitimidade para a justada das gravações, faremos o mesmo."

Questionado se os áudios de Dilma são alheios ao objeto inicial da acusação, Cunha Lima defendeu que é importante debater todas as gravações no colegiado, inclusive a delação de Sérgio Machado.

Com a solicitação das gravações de Dilma, o senador negou que o objetivo do partido seja atrapalhar o processo. "Será feito o debate para que possamos discutir esse conjunto de ações. Se fôssemos tumultuar diríamos que a defesa perdeu o prazo apresentar a defesa, que foi apresentada depois do horário, mas como não queremos tumultuar, vamos deixar isso passar", declaro.

Para o líder do PSDB, o pedido de Cardozo para afastar o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) da relatoria da comissão é uma tentativa da defesa de procrastinar o processo e já é "matéria vencida". "Antes do processo ser instaurado, eles lutavam para impedir que fosse aberto, agora que já está tramitando, querem procrastinar a tramitação", acusou.

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