Líder do PMDB diz que PT indicará candidato
Henrique Alves disse que PT deve escolher se vai presidir a casa agora ou depois; PMDB deve ficar com quatro ministérios
Da Redação
Publicado em 8 de fevereiro de 2013 às 12h36.
Líder do PMDB na Câmara dos Deputados, o deputado federal Henrique Eduardo Alves admitiu que será do PT a decisão de indicar o candidato a presidente da Casa no primeiro ou segundo biênio.
"Como o PT fez a maior bancada, a prerrogativa de indicar o presidente para o primeiro ou segundo biênio será do PT. Mas o PMDB só aceitará se o PT assinar um documento como fizemos nessa legislatura", disse o deputado federal peemedebista, que é candidato a presidente da Casa.
Embora confirme que a decisão será do PT, Henrique Eduardo disse que o acordo só prosperará caso o PT assine o documento assegurando que o biênio seguinte será indicação do PMDB. "O documento já foi entregue a José Eduardo Dutra, falta o PT assinar", destacou o líder peemedebista.
O deputado federal observou que se o PMDB estiver na presidência no primeiro biênio terá a atribuição de comandar a reforma política, caso fique com o segundo biênio estará na presidência da Casa na campanha de 2014. "Eu, presidente da Câmara, só abro as portas quando começarmos a discutir a reforma política. Precisamos começar a discutir a reforma política logo", destacou.
Enquanto o PMDB admite deixar a critério do PT escolher se deseja a presidência da Câmara no primeiro ou segundo biênio da legislatura, os peemedebistas já cuidam em definir nome para os ministérios. O deputado federal Henrique Eduardo Alves afirmou que para o Ministério da Integração Nacional deverá ser indicado o deputado federal Marcelo Castro.
Já o deputado Wagner Rossi deverá ir para o Ministério da Agricultura. "Esses são dois nomes que já despontam na Câmara dos Deputados para indicarmos. Eles estão na dianteira e os nomes estão com Michel Temer", comentou. Henrique Eduardo confirmou que o senador Edison Lobão ficará no Ministério da Minas e Energia e a bancada do PMDB no Senado indicará o titular do Ministério das Comunicações.