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Líder de chacina some em presídio em Roraima

Policiais e agentes fazem buscas para encontrar Adeilson Eliotério dos Santos, o Pato, que é do primeiro escalão do crime organizado no estado

Penitenciária Agrícola de Monte Cristo: o desaparecimento só foi descoberto quando o Ministério da Justiça autorizou a transferência de dez presos do PCC para um presídio federal (Google Maps/Reprodução)

Penitenciária Agrícola de Monte Cristo: o desaparecimento só foi descoberto quando o Ministério da Justiça autorizou a transferência de dez presos do PCC para um presídio federal (Google Maps/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de janeiro de 2017 às 21h39.

Um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), acusado de comandar o maior massacre de presos da história de Roraima, está desaparecido dentro da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, onde foram registradas 33 mortes.

Policiais e agentes fazem buscas para encontrar Adeilson Eliotério dos Santos, o Pato, que é do primeiro escalão do crime organizado no estado.

Ele seria responsável pela transmissão de informações e criação de normativas e procedimentos para integrantes da facção que estão dentro e fora do sistema prisional de Roraima.

O desaparecimento só foi descoberto quando o Ministério da Justiça autorizou a transferência de dez presos do PCC para um presídio federal e Pato, que seria um dos transferidos, não foi encontrado.

Além de duas condenações definitivas na Justiça, o integrante do PCC foi condenado na Operação Weak Link a 8 anos e 2 meses de prisão por organização criminosa.

A Weak Link, deflagrada em 2014, mapeou a atuação da facção no Estado e condenou lideranças a 71 anos de prisão por formação de organização criminosa.

Procura

A Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania (Sejuc) está fazendo diligências internas, com o apoio da Polícia Civil e do Serviço de Inteligência Penitenciária, para encontrar o detento.

Como não houve registro de fugas, há a hipótese de que Pato poderia ter sido assassinado dentro do presídio, por causa do massacre dos 33 presos - alguns com decapitados.

A ação levou à intervenção da Polícia Militar e provocou a ida da Força Nacional de Segurança ao Estado para fazer o policiamento no entorno da prisão.

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