Líder da máfia italiana pede liberdade ao Supremo
Defesa do italiano Pasquale Scotti entrou com pedido de liberdade no STF
Da Redação
Publicado em 13 de julho de 2015 às 19h08.
Brasília - A defesa do italiano Pasquale Scotti, acusado de liderar a organização mafiosa napolitana Camorra, entrou hoje (13) com pedido de liberdade no Supremo Tribunal Federal ( STF ).
Scotti foi preso em maio, no Recife, e está detido no Presídio da Papuda, no Distrito Federal, onde aguarda a formalização do pedido de extradição do governo da Itália.
Ao contrário da posição do Supremo, a defesa do italiano alega que ele pode aguardar o julgamento do pedido de extradição em liberdade, por residir no Brasil há mais de 30 anos.
"Relevante destacar que o paciente está no Brasil há mais de 30 anos, tendo constituído família, genitor de dois filhos menores, sendo sua companheira do lar. Ou seja: sua prisão é desproporcional, diante da ausência de antecedentes criminais no período em que se encontra no Brasil, com domicílio fixo, exercendo atividade lícita e, principalmente. sendo ele mantenedor material dos filhos menores e [da] companheira". argumentam os advogados.
Scotti é apontado como fundador da Nova Camorra Organizada – subgrupo criado após a prisão do principal chefe da Camorra, Raffaele Cutolo, em 1982.
Em 2005, a Justiça italiana condenou Scotti à prisão perpétua por crimes cometidos entre 1980 e 1983, dos quais mais de 20 homicídios, porte ilegal de armas de fogo, extorsão, intimidação e ameaças.
O italiano estava foragido desde 1984, e vivia no Recife há anos, com documentos falsos, em nome de Francisco de Castro Visconti.
Brasília - A defesa do italiano Pasquale Scotti, acusado de liderar a organização mafiosa napolitana Camorra, entrou hoje (13) com pedido de liberdade no Supremo Tribunal Federal ( STF ).
Scotti foi preso em maio, no Recife, e está detido no Presídio da Papuda, no Distrito Federal, onde aguarda a formalização do pedido de extradição do governo da Itália.
Ao contrário da posição do Supremo, a defesa do italiano alega que ele pode aguardar o julgamento do pedido de extradição em liberdade, por residir no Brasil há mais de 30 anos.
"Relevante destacar que o paciente está no Brasil há mais de 30 anos, tendo constituído família, genitor de dois filhos menores, sendo sua companheira do lar. Ou seja: sua prisão é desproporcional, diante da ausência de antecedentes criminais no período em que se encontra no Brasil, com domicílio fixo, exercendo atividade lícita e, principalmente. sendo ele mantenedor material dos filhos menores e [da] companheira". argumentam os advogados.
Scotti é apontado como fundador da Nova Camorra Organizada – subgrupo criado após a prisão do principal chefe da Camorra, Raffaele Cutolo, em 1982.
Em 2005, a Justiça italiana condenou Scotti à prisão perpétua por crimes cometidos entre 1980 e 1983, dos quais mais de 20 homicídios, porte ilegal de armas de fogo, extorsão, intimidação e ameaças.
O italiano estava foragido desde 1984, e vivia no Recife há anos, com documentos falsos, em nome de Francisco de Castro Visconti.