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Lewandowski na Justiça é a quinta troca no primeiro escalão de Lula; veja mudanças

Ministro aposentado do STF aceitou convite para chefiar pasta deixada por Flávio Dino, que assume cadeira na Corte

Lewandowski aceitou o convite para chefiar a pasta durante reunião com Lula e Dino no Palácio da Alvorada (Nelson Jr./SCO/STF/Reprodução)

Lewandowski aceitou o convite para chefiar a pasta durante reunião com Lula e Dino no Palácio da Alvorada (Nelson Jr./SCO/STF/Reprodução)

Agência o Globo
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Publicado em 11 de janeiro de 2024 às 09h11.

Com a confirmação de Ricardo Lewandowski, ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF), como próximo ministro da Justiça, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) realiza a quinta troca no primeiro escalão do governo em pouco mais de um ano.

O ex-magistrado vai ocupar vaga deixada por Flávio Dino, que vai assumir a cadeira da ministra Rosa Weber no STF, aposentada desde o final de setembro.

Conforme O GLOBO informou, Lewandowski aceitou o convite para chefiar a pasta durante reunião com Lula e Dino no Palácio da Alvorada, na noite desta quarta-feira. Na ocasião, os três começaram a acertar os detalhes para a sucessão, e o nome do futuro ocupante da cadeira deve ser anunciado por Lula nesta quinta-feira. Com isso, o petista oficializa a quinta troca no primeiro escalão desde que assumiu a Presidência no terceiro mandato, no ano passado.

A primeira troca ocorreu ainda em abril, quando o chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Gonçalves Dias, conhecido como GDias, deixou o governo após se tornarem públicas vídeos gravados por câmeras de segurança em que ele interage com os autores dos ataques dentro do Palácio do Planalto. Em uma das imagens, um servidor do GSI aparece oferecendo água às pessoas que destruíam o prédio.

Três meses depois, insatisfações com o União Brasil diante da iminente saída de Daniela Carneiro, então ministra do Turismo, da sigla para se filiar ao Republicanos levaram à troca para abrigar o deputado Celso Sabino (PA). A escolha do parlamentar atendia aos interesses de dirigentes da sigla e contou com o apoio do senador Davi Alcolumbre (AP).

Em setembro, Lula fez uma troca casada em dois ministérios para atender a demandas do Centrão por maior participação na gestão do petista. Para isso, realizou mudanças nos ministérios do Esporte, com a saída de Ana Moser para dar espaço a André Fufuca (PP-MA), e de Portos e Aeroportos, trocando Márcio França (PSB) por Silvio Costa Filho (Republicanos-PE). França, porém, continuou no governo com a criação de uma nova pasta, o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte.

A demissão de mais uma mulher do alto escalão do governo gerou resistência entre lideranças de movimentos sociais e dentro do próprio governo

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