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Lewandowski acata pedido e Belluzzo depõe como informante

O professor seria a primeira testemunha a ser ouvida, mas a pedido do advogado de Dilma, José Eduardo Cardozo, foi rebaixado à condição de informante

Belluzzo: o professor seria a primeira testemunha a ser ouvida, mas a pedido do advogado de Dilma, José Eduardo Cardozo, foi rebaixado à condição de informante (Divulgação / Agência Senado)
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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2016 às 14h27.

BRASÍLIA - O presidente do Supremo Tribunal Federal ( STF ), Ricardo Lewandowski, que conduz o julgamento do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff , acatou sugestão da defesa da petista de ouvir uma das testemunhas como informante e de dispensar outra.

O professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e doutor em economia Luiz Gonzaga Belluzzo, muito próximo da presidente, seria a primeira testemunha a ser ouvida nesta sexta-feira.

Mas a pedido do advogado de Dilma, José Eduardo Cardozo, foi rebaixado à condição de informante.

No início da manhã, Cardozo já havia solicitado a retirada da ex-secretária de Orçamento Federal e professora-adjunta do Instituto de Economia da UFRJ Esther Dweck do rol de testemunhas.

“Não quero expor uma professora universitária a tipos de questionamentos que não condizem com a verdade”, argumentou Cardozo ao fazer o pedido.

Esther foi solicitada para atuar na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, sob a presidência da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), aguerrida defensora de Dilma.

Ao retomar a sessão pouco depois das 13h nesta sexta-feira, Lewandowski informou que acataria o pedido da defesa e retiraria o depoimento de Esther.

O presidente do STF negou, no entanto, o pleito de aliados de Dilma, pedindo que o ex-auditor federal de Controle Externo do TCU Antonio Carlos Costa D’Ávila fosse rebaixado à condição de informante por ter admitido, ao responder uma pergunta do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) na véspera, que auxiliou o procurador junto ao TCU Júlio Marcelo de Oliveira a redigir peça sobre as pedaladas fiscais do governo Dilma.

A oitiva de D’Ávila começou na noite de quarta-feira e se estendeu até pouco depois da meia-noite. Para Lewandowski, o pedido teria de ser feito na ocasião, e não nesta sexta, após a conclusão do depoimento. (Reportagem de Maria Carolina Marcello)

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O professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e doutor em economia Luiz Gonzaga Belluzzo, muito próximo da presidente, seria a primeira testemunha a ser ouvida nesta sexta-feira.

Mas a pedido do advogado de Dilma, José Eduardo Cardozo, foi rebaixado à condição de informante.

No início da manhã, Cardozo já havia solicitado a retirada da ex-secretária de Orçamento Federal e professora-adjunta do Instituto de Economia da UFRJ Esther Dweck do rol de testemunhas.

“Não quero expor uma professora universitária a tipos de questionamentos que não condizem com a verdade”, argumentou Cardozo ao fazer o pedido.

Esther foi solicitada para atuar na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, sob a presidência da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), aguerrida defensora de Dilma.

Ao retomar a sessão pouco depois das 13h nesta sexta-feira, Lewandowski informou que acataria o pedido da defesa e retiraria o depoimento de Esther.

O presidente do STF negou, no entanto, o pleito de aliados de Dilma, pedindo que o ex-auditor federal de Controle Externo do TCU Antonio Carlos Costa D’Ávila fosse rebaixado à condição de informante por ter admitido, ao responder uma pergunta do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) na véspera, que auxiliou o procurador junto ao TCU Júlio Marcelo de Oliveira a redigir peça sobre as pedaladas fiscais do governo Dilma.

A oitiva de D’Ávila começou na noite de quarta-feira e se estendeu até pouco depois da meia-noite. Para Lewandowski, o pedido teria de ser feito na ocasião, e não nesta sexta, após a conclusão do depoimento. (Reportagem de Maria Carolina Marcello)

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