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Levy nega decreto de receita extra com empresas da Lava Jato

O jornal Folha de S. Paulo veiculou reportagem dizendo que o Ministério da Fazenda preparou quer que empreiteiras envolvidas paguem indenizações à Petrobras

Joaquim Levy, ministro da Fazenda: "não estou preparando nenhum decreto. Não tem essa questão de receita extra" (Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2015 às 14h28.

Brasília - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy , disse nesta quarta-feira que a pasta pela qual responde não está elaborando um decreto para obter receita extra com o pagamento de indenizações e multas à União por parte das empreiteiras envolvidas nas investigações da operação Lava Jato .

"Não estou preparando nenhum decreto. Não tem essa questão de receita extra", disse ele ao ser questionado se estaria preparando um decreto para permitir a obtenção de receita extra com as empresas envolvidas na Lava Jato.

Nesta quarta-feira, o jornal Folha de S. Paulo veiculou reportagem dizendo que o Ministério da Fazenda preparou um decreto para permitir que as empreiteiras envolvidas na operação Lava Jato paguem indenizações à Petrobras e multas à União por danos devido ao esquema de corrupção.

Em contrapartida, a Petrobras pagaria o que deve a essas empresas pelos contratos já fechados ou em andamento. A equipe econômica, segundo a Folha, espera receber 15 bilhões de reais em indenizações e multas.

O ministro, que falou a jornalistas após encontro com o vice-presidente Michel Temer, enfatizou que as receitas extras que o governo está buscando são as provenientes do programa de redução de litígios tributários (Prorelit) e também a receita extra com o projeto de regularização de ativos não declarados de brasileiros no exterior. Ele disse estar confiante na votação dessas duas matérias no Congresso.

Após o encontro, Temer também negou que o governo estaria preparando regras para obter recurso extra por meio de acordo com empresas envolvidas na Lava Jato. "Não tem essa história", disse o vice-presidente a jornalistas.

Levy deixou o encontro com Temer dizendo ainda que não faltam verbas para as emendas parlamentares e que é preciso uma boa comunicação para que esse processo de liberação de recursos "seja suave".

"Não é questão de dinheiro exatamente. É uma questão do ministério ter o programa aberto (para registro das emendas)".

Questionado por jornalistas se estaria enfraquecido após processo que culminou na saída de Temer da coordenação política após negociações para liberação de emendas parlamentares, o ministro sorriu e disse: "tenho procurado fazer todos os exercícios que a gente tem que fazer".

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Brasília - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy , disse nesta quarta-feira que a pasta pela qual responde não está elaborando um decreto para obter receita extra com o pagamento de indenizações e multas à União por parte das empreiteiras envolvidas nas investigações da operação Lava Jato .

"Não estou preparando nenhum decreto. Não tem essa questão de receita extra", disse ele ao ser questionado se estaria preparando um decreto para permitir a obtenção de receita extra com as empresas envolvidas na Lava Jato.

Nesta quarta-feira, o jornal Folha de S. Paulo veiculou reportagem dizendo que o Ministério da Fazenda preparou um decreto para permitir que as empreiteiras envolvidas na operação Lava Jato paguem indenizações à Petrobras e multas à União por danos devido ao esquema de corrupção.

Em contrapartida, a Petrobras pagaria o que deve a essas empresas pelos contratos já fechados ou em andamento. A equipe econômica, segundo a Folha, espera receber 15 bilhões de reais em indenizações e multas.

O ministro, que falou a jornalistas após encontro com o vice-presidente Michel Temer, enfatizou que as receitas extras que o governo está buscando são as provenientes do programa de redução de litígios tributários (Prorelit) e também a receita extra com o projeto de regularização de ativos não declarados de brasileiros no exterior. Ele disse estar confiante na votação dessas duas matérias no Congresso.

Após o encontro, Temer também negou que o governo estaria preparando regras para obter recurso extra por meio de acordo com empresas envolvidas na Lava Jato. "Não tem essa história", disse o vice-presidente a jornalistas.

Levy deixou o encontro com Temer dizendo ainda que não faltam verbas para as emendas parlamentares e que é preciso uma boa comunicação para que esse processo de liberação de recursos "seja suave".

"Não é questão de dinheiro exatamente. É uma questão do ministério ter o programa aberto (para registro das emendas)".

Questionado por jornalistas se estaria enfraquecido após processo que culminou na saída de Temer da coordenação política após negociações para liberação de emendas parlamentares, o ministro sorriu e disse: "tenho procurado fazer todos os exercícios que a gente tem que fazer".

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