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Leilão do trem de alta velocidade deve ser só em 2013

A afirmação foi feita por Bernardo Figueiredo, ex-diretor-geral da ANTT, que foi escolhido pelo governo para presidir a Etav, estatal que vai administrar o trem-bala

Trem-bala Italo, na Itália: o cronograma nacional continua mantido e pode ter seu início adiantado, assim como a obtenção das licenças ambientais necessárias (Giorgio Cosulich/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2012 às 12h38.

São Paulo - O leilão da primeira etapa do Trem de Alta Velocidade (TAV), que definirá a tecnologia a ser usada no projeto, deve ocorrer apenas no primeiro semestre de 2013. A previsão anterior era o próximo mês de outubro. A afirmação foi feita nesta quinta-feira por Bernardo Figueiredo, ex-diretor-geral da Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT), que foi escolhido pelo governo para presidir a Etav, estatal que vai administrar o TAV.

"A primeira etapa vai correr no primeiro semestre do ano que vem, mas isso não é um fator crítico do projeto. Há instrumentos para evitar que esse atraso na primeira fase gere atrasos na segunda", disse Figueiredo, após participar do Congresso Brasileiro do Aço, em São Paulo.

Segundo ele, o cronograma continua mantido, porque o projeto executivo, por exemplo, pode ter seu início adiantado, assim como a obtenção das licenças ambientais necessárias. "O projeto prevê que o TAV comece a operar em 2019. Acho que pode ser em 2018", disse.

Figueiredo disse ainda que acredita que em no máximo duas semanas a Etav esteja oficialmente formada e entre em operação. Ele acredita que a estatal terá entre 30 e 40 profissionais e que todos serão servidores públicos de formação técnica. Alguns devem ser profissionais que ele levou para a ANTT, quando assumiu o órgão. Na semana que vem deve ocorrer uma assembleia para eleger a diretoria da empresa.

Afastado das discussões do projeto desde que saiu da ANTT, há cerca de quatro meses, Figueiredo afirma que "a criação da Etav pode trazer um elemento novo na modelagem". "Na ocasião, o edital estava pronto, faltava validar com o governo. Vamos discutir o escopo do que o governo quer", disse.

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"A primeira etapa vai correr no primeiro semestre do ano que vem, mas isso não é um fator crítico do projeto. Há instrumentos para evitar que esse atraso na primeira fase gere atrasos na segunda", disse Figueiredo, após participar do Congresso Brasileiro do Aço, em São Paulo.

Segundo ele, o cronograma continua mantido, porque o projeto executivo, por exemplo, pode ter seu início adiantado, assim como a obtenção das licenças ambientais necessárias. "O projeto prevê que o TAV comece a operar em 2019. Acho que pode ser em 2018", disse.

Figueiredo disse ainda que acredita que em no máximo duas semanas a Etav esteja oficialmente formada e entre em operação. Ele acredita que a estatal terá entre 30 e 40 profissionais e que todos serão servidores públicos de formação técnica. Alguns devem ser profissionais que ele levou para a ANTT, quando assumiu o órgão. Na semana que vem deve ocorrer uma assembleia para eleger a diretoria da empresa.

Afastado das discussões do projeto desde que saiu da ANTT, há cerca de quatro meses, Figueiredo afirma que "a criação da Etav pode trazer um elemento novo na modelagem". "Na ocasião, o edital estava pronto, faltava validar com o governo. Vamos discutir o escopo do que o governo quer", disse.

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