Latrocínio e homicídio aumentam em SP no primeiro semestre
Nos primeiros seis meses deste ano, foram registrados 25 casos a mais de latrocínio e 51 de homicídios dolosos em relação ao mesmo período de 2012
Da Redação
Publicado em 26 de julho de 2013 às 10h24.
São Paulo - No primeiro semestre deste ano, o número de latrocínios (roubo seguido de morte) cresceu em todo o estado de São Paulo em comparação ao mesmo período do ano passado. Nos primeiros seis meses de 2013, foram registradas 203 ocorrências – 25 casos a mais do que os 178 de 2012. Só na capital paulista, ocorreram 77 casos de latrocínio este ano, aumento de 37,5% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando ocorreram 56 roubos seguidos de morte. Esse tipo de crime é a principal preocupação da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.
Na comparação de maio para junho deste ano, houve queda no número de latrocínio no estado, ao passar de 36 para 30 casos. Mas houve aumento no número em relação a junho do ano passado, quando foram registrados 25 casos de roubo seguido de morte em todo o estado.
O número de homicídios dolosos (quando há intenção de matar) também cresceu neste mesmo período no estado, passando de 2.185 no ano passado para 2.236 casos no primeiro semestre deste ano, com aumento de 51 casos. Só no mês de junho foram registrados 355 casos de homicídios dolosos em todo o estado, aumento de cerca de 8,23% em comparação a maio, mas de queda de 10,35% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Na capital paulista, os números de homicídios dolosos também cresceram, passando de 586 no ano passado para 615 casos entre janeiro e junho deste ano.
Em entrevista coletiva concedida na tarde de ontem (25), em São Paulo, o secretário de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, disse que, apesar de os números de homicídios ainda serem altos, há uma tendência de queda. Já quanto aos latrocínios, o secretário afirmou que a taxa de esclarecimentos pela polícia de crimes de roubos seguidos de morte chega a 40%. “Temos que continuar trabalhando intensamente, aumentando o número de apreensão de armas e de prisões e, com isso, contribuir para as reduções. É um trabalho permanente.”
O número de roubos também cresceu no primeiro semestre deste ano em todo o estado, passando de 121.851 casos para 124.497 ocorrências. Só em junho ocorreram 22.647 casos de roubos, aumento de 9,3% em comparação ao mesmo mês do ano passado, quando foram registrados 20.715 casos.
Segundo a secretaria, a eficiência das polícias militar e civil alcançou um patamar recorde em relação às prisões e flagrantes de tráfico de entorpecentes. Em junho deste ano ocorreram 14.610 prisões, considerada a melhor produtividade policial para o mês desde 2001.
O secretário também comentou a chacina, na Rua Panamericana, no Jardim das Mansões, em que três pessoas morreram e outra foi baleada. Segundo o boletim de ocorrência, três homens desconhecidos entraram atirando em uma residência. A Polícia Civil investiga o caso. As corregedorias da Polícia Militar e da Polícia Civil foram acionadas por suspeita de participação de policiais. “Não há nada ainda apurado e esclarecido. Mas como há informações [de participação de policiais] temos que movimentar os mecanismos encarregados de qualquer tipo de apuração”, disse ele. “A simples possibilidade ou o fato de ter se aventado isso [sobre a participação de policiais no crime] já justifica que o mecanismo das corregedorias esteja presente”.
São Paulo - No primeiro semestre deste ano, o número de latrocínios (roubo seguido de morte) cresceu em todo o estado de São Paulo em comparação ao mesmo período do ano passado. Nos primeiros seis meses de 2013, foram registradas 203 ocorrências – 25 casos a mais do que os 178 de 2012. Só na capital paulista, ocorreram 77 casos de latrocínio este ano, aumento de 37,5% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando ocorreram 56 roubos seguidos de morte. Esse tipo de crime é a principal preocupação da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.
Na comparação de maio para junho deste ano, houve queda no número de latrocínio no estado, ao passar de 36 para 30 casos. Mas houve aumento no número em relação a junho do ano passado, quando foram registrados 25 casos de roubo seguido de morte em todo o estado.
O número de homicídios dolosos (quando há intenção de matar) também cresceu neste mesmo período no estado, passando de 2.185 no ano passado para 2.236 casos no primeiro semestre deste ano, com aumento de 51 casos. Só no mês de junho foram registrados 355 casos de homicídios dolosos em todo o estado, aumento de cerca de 8,23% em comparação a maio, mas de queda de 10,35% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Na capital paulista, os números de homicídios dolosos também cresceram, passando de 586 no ano passado para 615 casos entre janeiro e junho deste ano.
Em entrevista coletiva concedida na tarde de ontem (25), em São Paulo, o secretário de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, disse que, apesar de os números de homicídios ainda serem altos, há uma tendência de queda. Já quanto aos latrocínios, o secretário afirmou que a taxa de esclarecimentos pela polícia de crimes de roubos seguidos de morte chega a 40%. “Temos que continuar trabalhando intensamente, aumentando o número de apreensão de armas e de prisões e, com isso, contribuir para as reduções. É um trabalho permanente.”
O número de roubos também cresceu no primeiro semestre deste ano em todo o estado, passando de 121.851 casos para 124.497 ocorrências. Só em junho ocorreram 22.647 casos de roubos, aumento de 9,3% em comparação ao mesmo mês do ano passado, quando foram registrados 20.715 casos.
Segundo a secretaria, a eficiência das polícias militar e civil alcançou um patamar recorde em relação às prisões e flagrantes de tráfico de entorpecentes. Em junho deste ano ocorreram 14.610 prisões, considerada a melhor produtividade policial para o mês desde 2001.
O secretário também comentou a chacina, na Rua Panamericana, no Jardim das Mansões, em que três pessoas morreram e outra foi baleada. Segundo o boletim de ocorrência, três homens desconhecidos entraram atirando em uma residência. A Polícia Civil investiga o caso. As corregedorias da Polícia Militar e da Polícia Civil foram acionadas por suspeita de participação de policiais. “Não há nada ainda apurado e esclarecido. Mas como há informações [de participação de policiais] temos que movimentar os mecanismos encarregados de qualquer tipo de apuração”, disse ele. “A simples possibilidade ou o fato de ter se aventado isso [sobre a participação de policiais no crime] já justifica que o mecanismo das corregedorias esteja presente”.