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Kassab diz que PSD quer candidato único e cita Meirelles

As declarações ocorrem após Meirelles sinalizar que poderá deixar o PSD caso o partido não dê abrigo à sua pretensão presidencial

Meirelles: "O PSD tem um esforço no plano federal para que possamos ter no centro um único candidato", disse Kassab (Timothy Fadek/Bloomberg)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de fevereiro de 2018 às 15h42.

São Paulo - Em um gesto de afago a Henrique Meirelles , o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab , afirmou nesta segunda-feira, 26, que o ministro da Fazenda é o pré-candidato do PSD à presidência da República, mas que o partido irá avaliar nos próximos dias se o melhor cenário será continuar na disputa ou se aliar a alguma outra legenda na disputa pelo Palácio do Planalto.

"O PSD tem um esforço no plano federal para que possamos ter no centro um único candidato, e como qualquer partido queremos que ele seja do nosso partido. Nós temos um excelente presidenciável, que é o ministro Meirelles", afirmou Kassab, que esteve na sede da prefeitura da capital para assinar o protocolo de interesse do município em participar do programa federal Internet Para Todos.

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"No momento certo, o ministro ou o partido vai definir se o nosso candidato, pelas circunstâncias, não por suas qualidades, é adequado para disputar as eleições, ou se iremos partir para uma coligação. Vamos aguardar mais alguns dias."

As declarações ocorrem após Meirelles sinalizar que poderá deixar o PSD caso o partido não dê abrigo à sua pretensão presidencial.

Mais cedo, em entrevista a uma radio de Porto Alegre, o ministro afirmou que há convites de outros partidos caso a sua sigla, o PSD, decida embarcar no projeto tucano.

Na entrevista à Rádio Bandeirantes de Porto Alegre, Meirelles disse que tem conversas "amigáveis e leais" com o PSD.

Kassab afirmou ainda que, caso a opção seja por apoiar um presidenciável de outra legenda, "as consultas apontam" que o melhor nome é o do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

O ministro, no entanto, fez uma ressalva: "o presidente (Michel Temer) tem registrado que não vai participar das eleições. Se ele registrar (essa intenção) em algum momento, é evidente que o partido também vai analisar seu nome. Mas hoje, o partido encaminha uma coligação no plano federal para a candidatura de Alckmin", disse.

São Paulo

No plano estadual, onde negocia com os tucanos a possibilidade de indicar o vice à sucessão de Alckmin no Palácio dos Bandeirantes, Kassab indicou que o entendimento também é por uma aliança com o PSDB.

O ministro pontuou, no entanto, que as definições estaduais independem do plano federal e que a aliança em São Paulo "é com o PSDB", sem citar nomes.

Questionado se a parceria independe do tucano escolhido para a disputa deste ano - o partido se reúne no próximo dia 5 para definir as prévias -, Kassab afirmou que a sigla tem "excelentes quadros" e elogiou o atual prefeito.

"O Estado de São Paulo estará muito bem governado se tiver à frente de seu governo João Doria", declarou.

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