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Justiça paralisa parte da obra da Arena Amazônia após morte

Um operário caiu da cobertura do estádio, causando preocupação com a segurança dos trabalhadores no estádio

Operários são vistos na parte de cima da estrutura do Estádio Arena Amazônia, um dos estádios da Copa do Mundo de 2014, em Manaus (REUTERS/Gary Hershorn)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2013 às 06h58.

Manaus - A Justiça trabalhista determinou a paralisação parcial da obra de construção da Arena da Amazônia, em Manaus , após a morte de um trabalhador que caiu da cobertura do estádio, causando preocupação com a segurança dos trabalhadores no estádio que está sendo erguido para a Copa do Mundo de 2014.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) havia solicitado a interdição da obra "em todas as áreas envolvendo altitude" até que sejam realizadas investigações para garantir a segurança dos operários. O trabalhador Marcleudo de Melo Ferreira, de 22 anos, morreu no sábado em um hospital de Manaus.

"Por volta do meio dia deste domingo tomamos conhecimento da notificação da Justiça do Trabalho para a imediata paralisação parcial da obra", disse em comunicado a Unidade Gestora do Projeto Copa, do governo do Amazonas.

"A decisão deve ser aplicada às atividades em altura, notadamente os serviços de montagem da cobertura e fachada da Arena da Amazônia." A construtora Andrade Gutierrez, responsável pela obra, não estava disponível para comentar a informação no domingo, assim como o tribunal trabalhista local.

A Unidade Gestora do Projeto Copa de Manaus disse que a construtora acatou de imediato a decisão e está tomando as medidas necessárias para garantir a retomada da obra. Parte da construção vai continuar a partir desta segunda-feira, disse o órgão em comunicado.

Ferreira foi o quinto operário a morrer em obras de estádios para a Copa do Mundo. Também no sábado, um outro operário morreu em um centro de convenções ao lado da Arena da Amazônia, que será utilizado para reuniões durante a Copa do Mundo. Familiares de José Antônio da Silva Nascimento disseram que ele sofreu um ataque cardíaco devido ao trabalho intenso.

Operários também morreram em obras de arenas da Copa em Brasília e São Paulo, onde dois trabalhadores morreram em 27 de novembro quando um guindaste desabou sobre parte do estádio que vai receber o jogo de abertura do Mundial, em 12 de junho.

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O Ministério Público do Trabalho (MPT) havia solicitado a interdição da obra "em todas as áreas envolvendo altitude" até que sejam realizadas investigações para garantir a segurança dos operários. O trabalhador Marcleudo de Melo Ferreira, de 22 anos, morreu no sábado em um hospital de Manaus.

"Por volta do meio dia deste domingo tomamos conhecimento da notificação da Justiça do Trabalho para a imediata paralisação parcial da obra", disse em comunicado a Unidade Gestora do Projeto Copa, do governo do Amazonas.

"A decisão deve ser aplicada às atividades em altura, notadamente os serviços de montagem da cobertura e fachada da Arena da Amazônia." A construtora Andrade Gutierrez, responsável pela obra, não estava disponível para comentar a informação no domingo, assim como o tribunal trabalhista local.

A Unidade Gestora do Projeto Copa de Manaus disse que a construtora acatou de imediato a decisão e está tomando as medidas necessárias para garantir a retomada da obra. Parte da construção vai continuar a partir desta segunda-feira, disse o órgão em comunicado.

Ferreira foi o quinto operário a morrer em obras de estádios para a Copa do Mundo. Também no sábado, um outro operário morreu em um centro de convenções ao lado da Arena da Amazônia, que será utilizado para reuniões durante a Copa do Mundo. Familiares de José Antônio da Silva Nascimento disseram que ele sofreu um ataque cardíaco devido ao trabalho intenso.

Operários também morreram em obras de arenas da Copa em Brasília e São Paulo, onde dois trabalhadores morreram em 27 de novembro quando um guindaste desabou sobre parte do estádio que vai receber o jogo de abertura do Mundial, em 12 de junho.

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