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Justiça multa Eike e Thor Batista por divulgar acordo

Empresário e seu filho terão que pagar uma multa de R$ 500 mil à família do ajudante de caminhoneiro que morreu atropelado em 2012

Foto dos ferimentos de Thor Batista após o acidente: valor é cobrado como punição por ter divulgado que pagou R$ 630 mil a parentes de Wanderson (Reprodução/Twitter)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2013 às 19h40.

Rio - A 10ª Vara Cível do Rio determinou que o empresário Eike Batista e seu filho Thor paguem uma multa de R$ 500 mil à família do ajudante de caminhoneiro Wanderson Pereira dos Santos, que morreu atropelado por Thor em março de 2012. O valor é cobrado pela família de Wanderson como punição a Thor por ele ter divulgado, em depoimento à Justiça, que pagou R$ 630 mil a parentes de Wanderson.

Segundo a decisão do juiz Ricardo Cyfer, Eike e Thor podem recorrer da multa, mas só depois de recolher o valor da multa ou indicar um bem de valor semelhante que sirva como garantia do pagamento.

Após o acidente, mesmo alegando não ter culpa pelo atropelamento, Thor fez um acordo com a família do ajudante de caminhoneiro. Ofereceu R$ 315 mil à mulher de Wanderson, Cristina, e R$ 315 mil à tia que criou o rapaz, Vicentina. Ao firmar o acordo, em 22 de março de 2012, os envolvidos se comprometeram a não divulgar valores, sob pena de ter de pagar R$ 500 mil à parte contrária. Os R$ 630 mil foram pagos um mês depois.

Segundo o advogado da família de Wanderson, Cleber Rumbelsperger, em depoimento à Justiça, em abril, Thor contou sobre o acordo e não pediu que fosse decretado segredo de Justiça. No dia 15 de maio, o Ministério Público divulgou o acordo e desde então, segundo o advogado, Cristina e Vicentina passaram a ser incomodadas por familiares e amigos que pedem dinheiro a elas.

Os representantes de Eike Batista não se manifestaram sobre o caso nesta quinta-feira, 24.

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Segundo a decisão do juiz Ricardo Cyfer, Eike e Thor podem recorrer da multa, mas só depois de recolher o valor da multa ou indicar um bem de valor semelhante que sirva como garantia do pagamento.

Após o acidente, mesmo alegando não ter culpa pelo atropelamento, Thor fez um acordo com a família do ajudante de caminhoneiro. Ofereceu R$ 315 mil à mulher de Wanderson, Cristina, e R$ 315 mil à tia que criou o rapaz, Vicentina. Ao firmar o acordo, em 22 de março de 2012, os envolvidos se comprometeram a não divulgar valores, sob pena de ter de pagar R$ 500 mil à parte contrária. Os R$ 630 mil foram pagos um mês depois.

Segundo o advogado da família de Wanderson, Cleber Rumbelsperger, em depoimento à Justiça, em abril, Thor contou sobre o acordo e não pediu que fosse decretado segredo de Justiça. No dia 15 de maio, o Ministério Público divulgou o acordo e desde então, segundo o advogado, Cristina e Vicentina passaram a ser incomodadas por familiares e amigos que pedem dinheiro a elas.

Os representantes de Eike Batista não se manifestaram sobre o caso nesta quinta-feira, 24.

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