Justiça determina reposição de aulas na PUC devido à greve
A decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) saiu na quarta-feira (12) e, logo depois, os docentes resolveram, em assembleia, suspender a paralisação
Da Redação
Publicado em 14 de dezembro de 2012 às 08h17.
São Paulo - A Justiça obrigou os professores da PUC-SP a voltar imediatamente para as salas de aula e a repor as atividades que não foram dadas por causa da greve.
A decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) saiu na quarta-feira (12) e, logo depois, os docentes resolveram, em assembleia, suspender a paralisação. A presidente da associação dos professores da universidade (Apropuc), Victoria Weischtordt, nega que a decisão judicial tenha influenciado na escolha dos colegas.
"Já estava na pauta da assembleia que a gente iria encerrar a paralisação. Coincidentemente, a audiência no TRT ocorreu no mesmo dia", afirma Victoria. Segundo ela, a Justiça não considerou a greve abusiva. "Também não poderá haver demissões, sob o risco de serem consideradas ações discriminatórias."
Por meio de nota, a PUC-SP diz que "respeita o debate de ideias e a liberdade de expressão", mas também "preza pela responsabilidade no cumprimento do calendário e dos compromissos letivos". Na noite de quinta-feira (13), os professores se reuniram em nova assembleia para discutir os próximos passos da mobilização, que há um mês contesta a nomeação de Anna Cintra para a reitoria. "A gente pode retomar a greve a qualquer momento", afirma Victoria.
São Paulo - A Justiça obrigou os professores da PUC-SP a voltar imediatamente para as salas de aula e a repor as atividades que não foram dadas por causa da greve.
A decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) saiu na quarta-feira (12) e, logo depois, os docentes resolveram, em assembleia, suspender a paralisação. A presidente da associação dos professores da universidade (Apropuc), Victoria Weischtordt, nega que a decisão judicial tenha influenciado na escolha dos colegas.
"Já estava na pauta da assembleia que a gente iria encerrar a paralisação. Coincidentemente, a audiência no TRT ocorreu no mesmo dia", afirma Victoria. Segundo ela, a Justiça não considerou a greve abusiva. "Também não poderá haver demissões, sob o risco de serem consideradas ações discriminatórias."
Por meio de nota, a PUC-SP diz que "respeita o debate de ideias e a liberdade de expressão", mas também "preza pela responsabilidade no cumprimento do calendário e dos compromissos letivos". Na noite de quinta-feira (13), os professores se reuniram em nova assembleia para discutir os próximos passos da mobilização, que há um mês contesta a nomeação de Anna Cintra para a reitoria. "A gente pode retomar a greve a qualquer momento", afirma Victoria.