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Julgamento do goleiro Bruno entra na fase final

Acusado de mandar sequestrar e matar a ex-amante Eliza Samudio, de 24 anos, com quem teve um filho, o atleta está sendo julgado em Contagem

O ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes durante julgamento pela morte de Eliza Samudio (REUTERS/Pedro Vilela/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de março de 2013 às 14h24.

Contagem, MG - O julgamento do ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes, de 28 anos, entra na fase final e seu destino pode ser definido nesta quinta-feira pelos jurados, quando ocorre a quarta, e possivelmente última sessão do júri.

Acusado de mandar sequestrar e matar a ex-amante Eliza Samudio, de 24 anos, com quem teve um filho, o atleta está sendo julgado em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte , onde está preso.

Em seu depoimento, na quarta-feira (6), ele admitiu, pela primeira vez, saber que Eliza está morta, mas disse não ter sido o mandante do crime, atribuindo a culpa a Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, seu braço direito na época, que já foi condenado em outro julgamento.

O promotor responsável pela acusação, Henry Wagner Vasconcelos, afirmou na quarta que vai pedir pena próxima à máxima ao réu - 30 anos no Brasil - , por homicídio triplamente qualificado. O sete jurados - cinco mulheres e dois homens - irão decidir se Bruno é culpado e qual seriam as qualificadoras para o crime.

Os próprios advogados de Bruno já admitem a condenação, e afirmam que vão tentar trabalhar no debate para atenuar a pena tentando eliminar os qualificadores do crime.


Bastante assediada na entrada do Fórum de Contagem, a mãe de Eliza, Sônia Moura, voltou a dizer que Bruno mentiu em seu depoimento de quarta.

"Ele ia entrar mesmo em contradição, tanto que ele não permitiu que o senhor promotor e os advogados de acusação fizessem perguntas a ele, com medo. Mas graças a Deus, o Espírito Santo tem agido e eu tenho certeza que o espírito Santo de Deus está sobre a cabeça da Justiça, e a Justiça vai ser feita", disse Sônia Moura, que pediu novamente que o réu diga onde está o corpo de sua filha.

Por volta das 10 horas, Dayanne Rodrigues começou novamente a ser interrogada, para esclarecimentos adicionais sobre as ligações entre ela e o policial José Lauriano, o Zezé, apontadas pela quebra de sigilo telefônico pedida pela promotoria. O interrogatório foi solicitado pela defesa dela.

Foram registradas cinco ligações entre os dois no momento em Dayanne levava Bruninho para ser entregue a Emerson, o Coxinha, nas margens da BR-040, em Contagem.

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Em seu depoimento, na quarta-feira (6), ele admitiu, pela primeira vez, saber que Eliza está morta, mas disse não ter sido o mandante do crime, atribuindo a culpa a Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, seu braço direito na época, que já foi condenado em outro julgamento.

O promotor responsável pela acusação, Henry Wagner Vasconcelos, afirmou na quarta que vai pedir pena próxima à máxima ao réu - 30 anos no Brasil - , por homicídio triplamente qualificado. O sete jurados - cinco mulheres e dois homens - irão decidir se Bruno é culpado e qual seriam as qualificadoras para o crime.

Os próprios advogados de Bruno já admitem a condenação, e afirmam que vão tentar trabalhar no debate para atenuar a pena tentando eliminar os qualificadores do crime.


Bastante assediada na entrada do Fórum de Contagem, a mãe de Eliza, Sônia Moura, voltou a dizer que Bruno mentiu em seu depoimento de quarta.

"Ele ia entrar mesmo em contradição, tanto que ele não permitiu que o senhor promotor e os advogados de acusação fizessem perguntas a ele, com medo. Mas graças a Deus, o Espírito Santo tem agido e eu tenho certeza que o espírito Santo de Deus está sobre a cabeça da Justiça, e a Justiça vai ser feita", disse Sônia Moura, que pediu novamente que o réu diga onde está o corpo de sua filha.

Por volta das 10 horas, Dayanne Rodrigues começou novamente a ser interrogada, para esclarecimentos adicionais sobre as ligações entre ela e o policial José Lauriano, o Zezé, apontadas pela quebra de sigilo telefônico pedida pela promotoria. O interrogatório foi solicitado pela defesa dela.

Foram registradas cinco ligações entre os dois no momento em Dayanne levava Bruninho para ser entregue a Emerson, o Coxinha, nas margens da BR-040, em Contagem.

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