José Dirceu nega envolvimento em escândalo de corrupção
A operação envolveu 180 agentes em quatro cidades paulistas, entre elas a capital, além de Brasília
Da Redação
Publicado em 28 de novembro de 2012 às 16h07.
Brasília - O ex-ministro José Dirceu negou através de nota oficial, nesta quarta-feira, qualquer envolvimento com o esquema de corrupção investigado pela Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, deflagrada nesta semana.
"Agora, a história se repete. Gratuitamente. Irresponsavelmente, como das outras vezes. As investigações ainda estão em curso e meu nome já é escandalosamente noticiado como relacionado ao caso", diz o ex-chefe da Casa Civil em texto publicado em seu site.
A operação envolveu 180 agentes em quatro cidades paulistas, entre elas a capital, além de Brasília. Foram cumpridos 43 mandados de busca e apreensão e 18 pessoas foram indiciadas. Segundo a Polícia Federal, o grupo denunciado cooptaria funcionários de segundo e terceiro escalões de órgãos governamentais, inclusive ministérios, para obter pareceres fraudulentos.
O suposto envolvimento de Dirceu surgiu a partir de denúncia do ex-auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) Cyonil da Cunha Borges, de que Paulo Rodrigues Vieira, ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), citava o ex-ministro ao oferecer propina, segundo informações dos sites dos jornais "O Globo" e "Folha de S. Paulo".
Segundo Cyonil afirmou em depoimento Superintendência Regional da Polícia Federal em São Paulo, em julho do ano passado, em encontro envolvidos na fraude, Vieira chegou a fazer uma proposta afirmando "que José Dirceu tinha interesse no andamento do processo".
"Envolvem meu nome no noticiário com o maior estardalhaço, mas encerrados a "temporada" e o sucesso midiático do escândalo, silenciam quanto ao fato de nada ter se provado contra mim - pelo contrário, as investigações terem concluído que eu não tive o menor envolvimento com o caso em pauta", se defendeu previamente o ex-ministro.
A operação Porto Seguro teve como fim desmantelar uma organização na qual supostamente estão envolvidos vários funcionários públicos e que teria ramificações no Ministério da Educação e em sete órgãos estatais e que se dedicaria a elaborar relatórios técnicos fraudulentos para favorecer determinadas empresas privadas em contratos públicos.
Entre os 18 acusados de crimes como corrupção, falsificação de documentos e tráfico de influência, está a chefe do Gabinete da Presidência em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha, assim como diretores da Agência Nacional de Águas (ANA) e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). EFE
Brasília - O ex-ministro José Dirceu negou através de nota oficial, nesta quarta-feira, qualquer envolvimento com o esquema de corrupção investigado pela Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, deflagrada nesta semana.
"Agora, a história se repete. Gratuitamente. Irresponsavelmente, como das outras vezes. As investigações ainda estão em curso e meu nome já é escandalosamente noticiado como relacionado ao caso", diz o ex-chefe da Casa Civil em texto publicado em seu site.
A operação envolveu 180 agentes em quatro cidades paulistas, entre elas a capital, além de Brasília. Foram cumpridos 43 mandados de busca e apreensão e 18 pessoas foram indiciadas. Segundo a Polícia Federal, o grupo denunciado cooptaria funcionários de segundo e terceiro escalões de órgãos governamentais, inclusive ministérios, para obter pareceres fraudulentos.
O suposto envolvimento de Dirceu surgiu a partir de denúncia do ex-auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) Cyonil da Cunha Borges, de que Paulo Rodrigues Vieira, ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), citava o ex-ministro ao oferecer propina, segundo informações dos sites dos jornais "O Globo" e "Folha de S. Paulo".
Segundo Cyonil afirmou em depoimento Superintendência Regional da Polícia Federal em São Paulo, em julho do ano passado, em encontro envolvidos na fraude, Vieira chegou a fazer uma proposta afirmando "que José Dirceu tinha interesse no andamento do processo".
"Envolvem meu nome no noticiário com o maior estardalhaço, mas encerrados a "temporada" e o sucesso midiático do escândalo, silenciam quanto ao fato de nada ter se provado contra mim - pelo contrário, as investigações terem concluído que eu não tive o menor envolvimento com o caso em pauta", se defendeu previamente o ex-ministro.
A operação Porto Seguro teve como fim desmantelar uma organização na qual supostamente estão envolvidos vários funcionários públicos e que teria ramificações no Ministério da Educação e em sete órgãos estatais e que se dedicaria a elaborar relatórios técnicos fraudulentos para favorecer determinadas empresas privadas em contratos públicos.
Entre os 18 acusados de crimes como corrupção, falsificação de documentos e tráfico de influência, está a chefe do Gabinete da Presidência em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha, assim como diretores da Agência Nacional de Águas (ANA) e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). EFE