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“Inibe investimentos”, diz Doria sobre gratuidade no transporte

Doria afirmou que as gratuidades, que foram impulsionadas na gestão do prefeito Fernando Haddad, têm um custo alto

Doria: A gestão do tucano estuda se vai mantê-las para idosos acima de 60 anos, a estudantes e demais beneficiários (Reprodução/Facebook/João Doria)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de dezembro de 2016 às 19h51.

São Paulo - Objeto de dúvidas na futura gestão do prefeito eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), as gratuidades no transporte público foram criticadas pelo tucano durante discurso em plenária da Fecomercio-SP, nesta segunda-feira, 5.

Doria afirmou que as gratuidades, que foram impulsionadas na gestão do prefeito Fernando Haddad (PT), têm um custo alto que inibe investimentos no setor de mobilidade na capital paulista.

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"As gratuidades têm um custo muito alto que inibe até parte dos investimentos que poderiam ser feitos", disse.

A gestão do tucano estuda se vai mantê-las para idosos acima de 60 anos, a estudantes e demais benefícios concedidos por Haddad durante sua administração.

Doria falou que pediu ao presidente do Metrô de São Paulo, Sérgio Avelleda, um redimensionamento do setor a partir do ano que vem.

Ele já prometeu congelar a tarifa de ônibus na cidade em R$ 3,80 no ano que vem.

Ainda não há manifestação do governo do Estado se as tarifas também serão congeladas no metrô e nos trem da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

Empregos

Doria afirmou que não espera retomada da geração de empregos em 2017 na capital paulista e no País. "A crise vai perdurar ano que vem, crescimento de 1% na economia não é suficiente para inibir o desemprego", falou.

Ele disse que a avaliação é que em 2018 haja um crescimento de 3% e 3,5% no Produto Interno Bruno (PIB) nacional, margem que para ele é suficiente para estancar o desemprego.

Doria prometeu promover ações para gerar empregos. "Vamos desburocratizar e tirar inúmeras exigências que se impõe na cidade", afirmou o prefeito eleito.

O prefeito ainda afirmou novamente que todos aos contratos da Prefeitura vão ser reavaliados, com o objetivo de reduzir os custos em 15% em todas as contratações.

"Os contratos vão ser honrados, mas terão redução de 15%. Vai ter que fazer um sacrificiozinho."

Impostos

O prefeito eleito afirmou também que não vai haver redução de impostos ou desonerações para o setor privado em sua gestão. "O que vai ter é eficiência na aplicação dos impostos", disse.

Também prometeu que não vai haver aumento de impostos, a não ser pela correção inflacionária.

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