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Imprensa internacional repercute explosões na Praça dos Três Poderes

Entre os veículos que acompanharam o caso estão Al Jazeera, DW, CNN e Reuters

Após as explosões, a área foi cercada por policiais, e o STF foi evacuado, com a sessão da Câmara dos Deputados suspensa (AFP)
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 13 de novembro de 2024 às 23h20.

As explosões na Praça dos Três Poderes, em Brasília, que deixaram um morto e um carro incendiado, repercutiram na mídia internacional nesta quarta-feira. A emissora Al Jazeera, do Oriente Médio, reportou o caso e destacou que o local "tem sido alvo de violência política nos últimos anos". Outros veículos, como Brazilian Report, Global News, DW, Reuters e CNN, também noticiaram o incidente.

Repercussão internacional e reação de autoridades

Após as explosões, a área foi cercada por policiais, e o STF foi evacuado, com a sessão da Câmara dos Deputados suspensa. Um corpo foi encontrado nas proximidades do tribunal, e a Polícia Militar do Distrito Federal declarou que houve um “autoextermínio com explosivo”. A Polícia Civil e a Polícia Federal abriram investigações.

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Varredura no palácio do planalto e reunião de Segurança

Após o incidente, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) iniciou uma varredura nos arredores do Palácio do Planalto. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva estava no Palácio da Alvorada no momento e se reuniu com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues. O presidente do STF, ministro Luis Roberto Barroso, também entrou em contato com Lula e autoridades do Distrito Federal, que acompanham o caso.

Equipes da Polícia Militar e de segurança cercam a Praça dos Três Poderes e pedem que as pessoas se afastem. A varredura continua na região para identificar possíveis novos explosivos. No STF, servidores foram orientados a permanecer afastados das janelas, enquanto um carro em chamas foi identificado próximo ao Anexo IV da Câmara dos Deputados, e a Polícia Militar trabalha para verificar indícios de explosivos em outros veículos.

Relatos de testemunhas e ameaças em redes sociais

De acordo com o Sargento Santos, da PMDF, havia “indícios de que a mesma pessoa ocasionou uma explosão perto da Câmara e correu para o STF”. Santos explicou que o explosivo era uma bomba caseira com pólvora e tijolos. “Chegamos quando ainda saía fumaça do carro e conseguimos controlar o fogo com ajuda de extintores da Câmara”, relatou.

Testemunhas também descreveram o ocorrido: Layana Costa, servidora do Tribunal de Contas da União, viu o suspeito dar um “joinha” para pessoas no ponto de ônibus antes da explosão. "De repente, ouvi uma explosão e vi seguranças correrem em direção ao homem”, disse ela. Já a vendedora Tais Silva, que estava próxima ao túnel da Câmara, contou que pensou se tratar de um curto-circuito antes de perceber o impacto das explosões. Após o incidente, Câmara e Senado realizaram evacuações e observaram um minuto de silêncio em memória das vítimas.

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