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Ideli se preocupa com ameaça do PMDB sobre vetos

A ministra das Relações Institucionais disse que o Planalto está "acompanhando atentamente" a reunião do Congresso para discutir o critério de votação dos vetos

"Para nós tem, obviamente, um alto grau de preocupação", admitiu a ministra das Relações Institucionais, Ideli Savatti (Elza Fiúza/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

Brasília - A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, disse na tarde desta quarta-feira que o Palácio do Planalto está "acompanhando atentamente" a reunião de líderes do Congresso para discutir o critério de votação dos vetos presidenciais.

"Para nós tem, obviamente, um alto grau de preocupação", admitiu. Ideli afirmou ainda que não acredita que o PMDB, partido do vice-presidente da República, Michel Temer, vá cumprir a ameaça de impedir votações no Câmara enquanto não for definido o critério de votações dos vetos.

"Não acredito que o PMDB, que é o partido do vice-presidente da República e que compartilha a responsabilidade de governo, tenha uma atitude de inviabilizar as ações e as votações estratégicas para o País", respondeu. A ministra enfatizou que a atitude do PMDB na Câmara traz "consequências para o País" e que o governo espera que o Congresso tenha "corresponsabilidade" com os destinos do País.

A ministra ressaltou que os vetos são feitos com base na inconstitucionalidade, em questões de interesse público e desequilíbrio fiscal. "São vetos que, se derrubados, terão grande impacto nas contas públicas, na questão da própria estabilidade fiscal e financeira do País. Portanto é algo, do ponto de vista do governo, que exigiria uma alta dose de responsabilidade na forma de tratar determinadas matérias", ponderou.

Apesar da preocupação com o PMDB do líder Eduardo Cunha (RJ), Ideli disse que essa semana não teve nenhuma conversa específica com o deputado para tentar chegar a uma solução. "Mantemos nossa relação normal de conversas", afirmou.

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Brasília - A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, disse na tarde desta quarta-feira que o Palácio do Planalto está "acompanhando atentamente" a reunião de líderes do Congresso para discutir o critério de votação dos vetos presidenciais.

"Para nós tem, obviamente, um alto grau de preocupação", admitiu. Ideli afirmou ainda que não acredita que o PMDB, partido do vice-presidente da República, Michel Temer, vá cumprir a ameaça de impedir votações no Câmara enquanto não for definido o critério de votações dos vetos.

"Não acredito que o PMDB, que é o partido do vice-presidente da República e que compartilha a responsabilidade de governo, tenha uma atitude de inviabilizar as ações e as votações estratégicas para o País", respondeu. A ministra enfatizou que a atitude do PMDB na Câmara traz "consequências para o País" e que o governo espera que o Congresso tenha "corresponsabilidade" com os destinos do País.

A ministra ressaltou que os vetos são feitos com base na inconstitucionalidade, em questões de interesse público e desequilíbrio fiscal. "São vetos que, se derrubados, terão grande impacto nas contas públicas, na questão da própria estabilidade fiscal e financeira do País. Portanto é algo, do ponto de vista do governo, que exigiria uma alta dose de responsabilidade na forma de tratar determinadas matérias", ponderou.

Apesar da preocupação com o PMDB do líder Eduardo Cunha (RJ), Ideli disse que essa semana não teve nenhuma conversa específica com o deputado para tentar chegar a uma solução. "Mantemos nossa relação normal de conversas", afirmou.

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