Brasil

Hulk admite ter sentido gás lacrimogêneo no Maracanã

O gás foi utilizado pela polícia contra manifestantes que protestavam em frente ao estádio durante a final da Copa das Confederações

Atacante Hulk chuta bola durante a final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Maracanã (REUTERS/Jorge Silva/Reprodução)

Atacante Hulk chuta bola durante a final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha, no Maracanã (REUTERS/Jorge Silva/Reprodução)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2013 às 10h01.

Rio de Janeiro - O atacante Hulk admitiu que alguns jogadores da seleção brasileira sentiram o efeito de gás lacrimogêneo dentro do Maracanã durante a final da Copa das Confederações.

"Eu senti no primeiro gol, na hora de comemorar, e até falei com o doutor (José Luiz Runco, médico da seleção), porque eu e outros jogadores estávamos com os olhos queimando. Perguntei se tinham espirrado algum spray de pimenta por ali", declarou o jogador do Zenit São Petersburgo.

Um dos primeiros atletas da seleção a comentar as manifestações populares que acontecem em todo país, o camisa 19 brasileiro voltou a expressar apoio ao movimento, dedicando a conquista de hoje a todos os seus compatriotas.

"A gente sabia da manifestação que acontecia do lado de fora e queríamos ser campeões para dedicar ao povo brasileiro. Nós também queremos um Brasil melhor, com mais saúde, mais educação e sem violência", concluiu o atacante.

Desde a manhã deste domingo, manifestantes marcharam para chegar ao Maracanã. Nas proximidades do estádio, houve confronto. O número oficial de feridos não foi divulgado.

Acompanhe tudo sobre:Copa das ConfederaçõesEsportesEstádiosFutebolMaracanãProtestosProtestos no BrasilSeleção Brasileira de Futebol

Mais de Brasil

Haddad: pacote de medidas de corte de gastos está pronto e será divulgado nesta semana

Dino determina que cemitérios cobrem valores anteriores à privatização

STF forma maioria para permitir símbolos religiosos em prédios públicos

Governadores do Sul e do Sudeste criticam PEC da Segurança Pública proposta por governo Lula