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Haddad pedirá a Temer "reabertura" do Minha Casa Minha Vida

Prefeito de São Paulo levará ao presidente pedido de "reabertura" do programa Minha Casa, Minha Vida - que estaria, segundo ele, paralisado na capital paulista


	Fernando Haddad: prefeito disse que programa "Minha Casa, Minha Vida" está paralisado na capital paulista
 (Rovena Rosa/ Agência Brasil)

Fernando Haddad: prefeito disse que programa "Minha Casa, Minha Vida" está paralisado na capital paulista (Rovena Rosa/ Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2016 às 17h01.

São Paulo - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, pretende levar ao presidente Michel Temer o pedido de "reabertura" do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) que estaria, segundo ele, paralisado na capital paulista. "É obrigação do prefeito levar ao governo um pleito justo como este", disse ao Broadcast durante caminhada na região comercial do Jardim Miriam, zona sul da capital, onde passou a manhã deste sábado, 10, em campanha pela reeleição.

Segundo o prefeito, entre os feitos da sua gestão na região do Jardim Miriam estão a entrega de um empreendimento, na Estrada do Alvarenga, com 3.860 unidades do programa federal Minha Casa, Minha Vida. "Estamos com 140 mil unidades habitacionais em licenciamento, ou em obras, ou em construção ou entregues. Nós precisamos mais liberação da Caixa Econômica Federal", afirmou Haddad a um grupo de jornalistas antes de conversar com o Broadcast.

Na avaliação do prefeito, há um "temor nacional" de que o governo Michel Temer interrompa o programa MCMV por conta das medidas de ajuste fiscal. "E eu também, lógico", destacou. "Temos muitas terras disponíveis em São Paulo hoje para construir 140 mil moradias", apontou. "Estamos construindo 35 mil. Olha o espaço que nós temos para crescer."

Mais cedo, o prefeito Fernando Haddad disse em reunião com 400 educadores em Cidade Ademar que também teme pela aprovação no Congresso da PEC que propõe limitar os gastos do governo federal ao teto da inflação. Na visão dele a medida poderá limitar os recursos dedicados à Educação do município de São Paulo. "Estamos (na capital) ampliando o investimento na Educação de 31% para 33% do Orçamento e isso vai ficar comprometido, no Brasil inteiro, se os repasses federais forem congelados por 20 anos."

Ao ser questionado sobre o retrato da pesquisa eleitoral feita pelo Datafolha, na qual tem 9% da preferência do eleitorado, Haddad disse que pode chegar no segundo turno. "E se chegarmos no segundo turno, vamos ganhar as eleições, pois temos as melhores propostas e já realizamos muito mais do que os outros prefeitos."

O prefeito afirmou também que ainda analisará a hipótese de se licenciar do cargo para se dedicar à campanha nas últimas três semanas. No levantamento divulgado nesta sexta-feira, 9, o deputado Celso Russomanno (PRB) está com 26%, seguido da senadora Marta Suplicy (PMDB) com 21% e do candidato João Doria (PSDB) com 16%. Haddad está ligeiramente a frente de Luiz Erundina (PSOL), que tem 7%.

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