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Haddad aposta em horário eleitoral para mostrar avanços

De acordo com o prefeito, temas que são de interesse da cidade também serão abordados na campanha petista pelo Palácio dos Bandeirantes


	O prefeito Fernando Haddad desembarca de ônibus utilizado para vistoria técnica de faixas exclusivas em São Paulo
 (Fábio Arantes/Prefeitura de São Paulo)

O prefeito Fernando Haddad desembarca de ônibus utilizado para vistoria técnica de faixas exclusivas em São Paulo (Fábio Arantes/Prefeitura de São Paulo)

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Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2014 às 18h56.

São Paulo - O horário eleitoral da campanha petista pelo Palácio dos Bandeirantes neste ano pode servir para mostrar os pontos positivos da gestão do prefeito Fernando Haddad na cidade de São Paulo. De acordo com o prefeito, que tem sido mau avaliado nas pesquisas de popularidade, temas que são de interesse da cidade também serão abordados na campanha.

"Tudo o que você faz de bom para a população tem que mostrar. As coisas não estão sendo divulgadas, o aumento na velocidade do ônibus, a queda na fila (da saúde), melhoria da iluminação pública", afirmou o prefeito, depois de inaugurar ao lado do ministro da Saúde e provável candidato ao governo do Estado, Alexandre Padilha (PT), o milésimo Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) do País, em São Paulo.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva avalia que é preciso divulgar mais as ações da Prefeitura, contou o próprio Haddad. "Ele acha que tem que divulgar mais. Quando ele recebeu o relatório do que já foi feito, ele ficou impressionado", disse o prefeito.

Ele queixou-se de já ter divulgado "dezenas de vezes" que a fila de procedimentos médicos diminuiu 15% pela primeira vez na cidade, dado pouco divulgado na imprensa. "Vamos ter horário eleitoral para mostrar o que fizemos", disse, fazendo, em um primeiro momento, referência ao horário eleitoral ao final do mandato "sendo candidato ou não à reeleição", mas admitindo na sequência que os temas da cidade serão levados ao horário eleitoral deste ano. "Saúde não vai ser discutida? Vai ser discutida", exemplificou.

"Eu não comento pesquisas, nem quando estão boas, nem quando estão ruins. Quando chegar em 2016 a gente conversa", disse o prefeito, que emendou: "Fui eleito mostrando o que fiz no Ministério da Educação. O Sisu não existiria, o Enem novo não existiria, o Prouni não existiria. Quando trouxemos tudo isso ao conhecimento da cidade, mudou o quadro eleitoral. Eu saí de 3% (das intenções de voto)", lembrou.

Para uma plateia do distrito de Santo Amaro, zona sul da capital, Haddad elencou vitórias: "para nós, que já tivemos sucesso no transporte público, na fila da saúde", e continuou citando o fim da aprovação automática na rede municipal de educação e a operação na cracolândia. Ele enalteceu ainda a queda na fila da saúde municipal: "Temos 647 mil procedimentos aguardando agendamento. Era para ter um milhão (no ritmo anterior)".

Durante seu discurso na inauguração do CEO, ele disse que é preciso "disseminar a tecnologia do mais rico para o mais pobre", afirmando que é preciso diminuir a discrepância entre o tratamento médico privado e o público. De manhã, ele participou da inauguração do edifício Dr.Adib Jatene, que faz parte do Hcor, entidade privada.

O prefeito recebeu o apoio de vereadores da bancada petista presentes no evento. "Deixe falarem mal. Enquanto eles falam mal, a gente faz", disse o vereador Alfredo Alves Cavalcante, o Alfredinho, resumindo o tom do encontro.

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