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Haddad adaptará programas de habitação para áreas do centro

O novo prefeito de São Paulo não se comprometeu, porém, com metas específicas

Visão aérea do Centro de São Paulo: reivindicação habitacional de movimentos sociais é de 25 mil moradias para as famílias sem teto (Ana Paula Hirama/ Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2013 às 22h30.

São Paulo – Representantes de movimentos que atuam na luta por moradias se reuniram na noite de hoje (8) com o prefeito de São Paulo, Fenando Haddad . O encontro durou mais de duas horas e ao final o prefeito disse que está estudando a adaptação de programas federais para disponibilizar moradias no centro da cidade.

“Nós estamos em negociação com o governo federal, inclusive, pensando na adaptação do programa que não foi pensado para os centros das grandes regiões metropolitanas. Porque o pressuposto do programa é a terra, que o município não tem. Portanto, nós temos que conformar o programa para a realidade de São Paulo”, disse.

Segundo o Coordenador da União dos Movimentos de Moradia de São Paulo, Sidney Pita, existem mais de 20 imóveis ocupados por movimentos sociais na cidade. Mas as ações poderão ser repensadas, caso a prefeitura avance satisfatoriamente na redução do déficit habitacional. Os movimentos sociais pedem 25 mil moradias para as famílias sem teto.

Apesar de ressaltar que não é o momento de colocar o prefeito “contra a parede”, o representante da Central dos Movimentos Populares (CMP), Luiz Gonzaga da Silva, disse que, por enquanto, as ocupações devem continuar a ocorrer. “As ocupações vão continuar ocorrendo em áreas do governo federal, estadual, particulares. Não retaliando esse ou aquele governo. Porque as áreas que não cumprem a função social da propriedade, nós temos que fazer que elas passem a cumprir”.

Haddad evitou se comprometer com metas específicas para os movimentos sociais ou de moradias nas regiões mais próximas do centro da capital paulista. Disse, no entanto, que o plano de habitação será construído “a quatro mãos” e irá contemplar todos os segmentos da sociedade. “No âmbito do diálogo com as entidades, existe o Programa Minha Casa, Minha Vida – Entidades. É exatamente para cumprir essa função de dar respaldo para os movimentos organizados”, declarou.

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“Nós estamos em negociação com o governo federal, inclusive, pensando na adaptação do programa que não foi pensado para os centros das grandes regiões metropolitanas. Porque o pressuposto do programa é a terra, que o município não tem. Portanto, nós temos que conformar o programa para a realidade de São Paulo”, disse.

Segundo o Coordenador da União dos Movimentos de Moradia de São Paulo, Sidney Pita, existem mais de 20 imóveis ocupados por movimentos sociais na cidade. Mas as ações poderão ser repensadas, caso a prefeitura avance satisfatoriamente na redução do déficit habitacional. Os movimentos sociais pedem 25 mil moradias para as famílias sem teto.

Apesar de ressaltar que não é o momento de colocar o prefeito “contra a parede”, o representante da Central dos Movimentos Populares (CMP), Luiz Gonzaga da Silva, disse que, por enquanto, as ocupações devem continuar a ocorrer. “As ocupações vão continuar ocorrendo em áreas do governo federal, estadual, particulares. Não retaliando esse ou aquele governo. Porque as áreas que não cumprem a função social da propriedade, nós temos que fazer que elas passem a cumprir”.

Haddad evitou se comprometer com metas específicas para os movimentos sociais ou de moradias nas regiões mais próximas do centro da capital paulista. Disse, no entanto, que o plano de habitação será construído “a quatro mãos” e irá contemplar todos os segmentos da sociedade. “No âmbito do diálogo com as entidades, existe o Programa Minha Casa, Minha Vida – Entidades. É exatamente para cumprir essa função de dar respaldo para os movimentos organizados”, declarou.

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