Há jogo de empurra sobre o voto aberto, diz Alves
O presidenta da Câmara reafirmou que não colocará na pauta mais nenhum processo do tipo com votação secreta
Da Redação
Publicado em 12 de novembro de 2013 às 14h46.
Brasília - O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou que há um "jogo de empurra" entre a Câmara e o Senado na decisão sobre voto aberto para cassações. Alves reafirmou que não colocará na pauta mais nenhum processo do tipo com votação secreta.
O tema volta a ser debatido diante da retomada do julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal. Quatro deputados estão entre os condenados, João Paulo Cunha (PT-SP), José Genoino (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT).
Alves disse que vai cumprir o "texto constitucional", o que significa levar a plenário a decisão, diferente do que definiu o STF, de que só cabe à Câmara decretar a perda de mandato.
A Câmara aprovou uma proposta prevendo voto aberto em todos os casos deixando para depois a análise de outra proposta que só abria voto no caso de cassações.
No Senado, porém, o voto aberto para tudo encontra resistências e a proposta ainda está em debate. Alves disse que discutirá com os líderes a proposta de voto aberto apenas para cassações, mas reconheceu o impasse político.
"A Câmara está esperando o Senado votar e o Senado está esperando a Câmara. Está um jogo de empurra", afirmou.
Brasília - O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou que há um "jogo de empurra" entre a Câmara e o Senado na decisão sobre voto aberto para cassações. Alves reafirmou que não colocará na pauta mais nenhum processo do tipo com votação secreta.
O tema volta a ser debatido diante da retomada do julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal. Quatro deputados estão entre os condenados, João Paulo Cunha (PT-SP), José Genoino (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT).
Alves disse que vai cumprir o "texto constitucional", o que significa levar a plenário a decisão, diferente do que definiu o STF, de que só cabe à Câmara decretar a perda de mandato.
A Câmara aprovou uma proposta prevendo voto aberto em todos os casos deixando para depois a análise de outra proposta que só abria voto no caso de cassações.
No Senado, porém, o voto aberto para tudo encontra resistências e a proposta ainda está em debate. Alves disse que discutirá com os líderes a proposta de voto aberto apenas para cassações, mas reconheceu o impasse político.
"A Câmara está esperando o Senado votar e o Senado está esperando a Câmara. Está um jogo de empurra", afirmou.