Guedes diz não ter dúvida de que Brasil vai dar certo
Ministro da Economia afirmou que o país está em processo de aperfeiçoamento de instituições
Estadão Conteúdo
Publicado em 7 de janeiro de 2019 às 16h02.
Última atualização em 10 de janeiro de 2019 às 20h25.
Brasília - O ministro da Economia, Paulo Guedes , afirmou nesta segunda-feira, 7, durante evento na sede do Banco do Brasil , não ter dúvidas de que o País "vai dar certo". "Estamos seguros de que vai funcionar", afirmou, em referência às mudanças promovidas pelo governo de Jair Bolsonaro nas instituições.
Ao discursar na cerimônia de transmissão de cargo para o novo presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, Guedes fez um rápido histórico da economia brasileira no período que abarcou o fim dos governos militares e o início dos governos civis.
Guedes lembrou que, no fim do período militar, o governo adotou política de "dinheiro barato" para agricultura, por meio da chamada "conta aberta". Essa política foi prejudicada pelo choque do petróleo. "O que ocorreu foi que o Brasil foi para a inflação e houve um final constrangedor do regime militar. E entraram os civis", pontuou.
Em sua fala, Guedes afirmou que "quando as instituições públicas são capturadas por desígnios políticos, seja em governos militares ou civis, elas perdem o rumo".
O ministro da Economia afirmou ainda que o Banco do Brasil tem que se defender e seus funcionários, lutar. "A firmeza das instituições é o que queremos. O Rubem (Novaes) conhece essa história", disse.
Guedes disse ainda que o presidente Jair Bolsonaro tem enfatizado que o aparelho do Estado "foi ocupado e cada grupo foi lá e pegou um pedaço". "No nosso grupo, a mentalidade é diferente. O que podemos dar ao País?", disse.
O ministro disse ainda que o Brasil está em processo de aperfeiçoamento de instituições e que o presidente Jair Bolsonaro é um "homem íntegro", "democrata". "Presidente não tem medo de encarar os problemas e não quer ser popular", afirmou. "Somos uma equipe muito sintonizada."
Ao final de seu discurso, Guedes afirmou ainda que tem procurado sempre indicar, nos órgãos públicos, um profissional que conhece a máquina e, ao mesmo tempo, um "forasteiro" - como no caso de Rubem Novaes. "Alguém que já conhece a máquina e outro para inovar, um forasteiro para incomodar, para não deixar fazer besteira", pontuou.
Rubem Novaes tomou posse na manhã desta segunda, em cerimônia no Palácio do Planalto. Na tarde desta segunda ele participou de evento de transmissão de cargo, na sede do banco.