Acompanhe:

Grupo pró-impeachment acampa na Avenida Paulista

As 33 barracas ocupam parte da calçada em frente à Fiesp, que tem apoiado os protestos contra o governo

Modo escuro

Continua após a publicidade

	Pró-impeachment: parte dos manifestantes permaneceu em vigília no local, ocupando os dois sentidos da Avenida Paulista, até a manhã de sexta-feira
 (Tatiana Vaz/Exame.com)

Pró-impeachment: parte dos manifestantes permaneceu em vigília no local, ocupando os dois sentidos da Avenida Paulista, até a manhã de sexta-feira (Tatiana Vaz/Exame.com)

D
Daniel Mello

Publicado em 21 de março de 2016 às, 17h01.

São Paulo - Manifestantes favoráveis ao impeachment da presidente Dilma Rousseff montaram  acampamento na Avenida Paulista, em São Paulo.

As 33 barracas ocupam parte da calçada em frente à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). A entidade tem apoiado os protestos contra o governo.

A advogada Patrícia Bueno (35 anos) disse que participam dos atos no local desde quarta-feira (16).

“A Dilma deu um tapa na cara de todos os brasileiros ao nomear o Lula para ser ministro, uma pessoa que está com risco de ser presa a qualquer momento”, disse sobre a indicação do ex-presidente para ministro-chefe da Casa Civil.

Após a posse de Lula, houve um protesto em frente a Fiesp, que exibia uma faixa luminosa pedindo a renúncia de Dilma.

Uma parte dos manifestantes permaneceu em vigília no local, ocupando os dois sentidos da Avenida Paulista, até a manhã de sexta-feira (18), quando foram retirados pela Polícia Militar.

Foram usados jatos de água e bombas de gás na operação. Havia o temor de que houvesse confronto com os participantes do ato em apoio ao governo, que aconteceu na avenida na noite de sexta-feira.

Na quinta-feira (17), um apoiador do PT havia sido agredido ao tentar discutir com o grupo pró-impeachment.

Segundo Patrícia, o lugar foi escolhido pelo abrigo oferecido pela marquise do edifício. “Poderia ser em qualquer outro lugar, mas aqui, no prédio da Fiesp, tem uma sombra grande”, disse.

Por volta das 14h foi servido um almoço comunitário. “A gente está recebendo muitas doações de frios, pães, frutas e a água.

Apesar de Patrícia fazer parte do movimento Endireita Brasil e líderes de outros grupos pró-impeachment frequentarem o local, ela afirma que a manifestação é espontânea.

“Eu não estou aqui pelo Endireita, estou como uma cidadã. Aqui não tem nenhum movimento apoiando ou coordenando. São as pessoas que decidiram estar aqui”, ressaltou.

Últimas Notícias

Ver mais
De galpão a escritório: maior complexo comercial de São Paulo atrai empresas para além da Faria Lima
seloMercado imobiliário

De galpão a escritório: maior complexo comercial de São Paulo atrai empresas para além da Faria Lima

Há 3 horas

PT rejeita recurso contra filiação de Marta Suplicy, que será vice de Guilherme Boulos
Brasil

PT rejeita recurso contra filiação de Marta Suplicy, que será vice de Guilherme Boulos

Há um dia

Em meio a xingamentos, Câmara de SP aprova reajuste de 2,16% aos servidores
Brasil

Em meio a xingamentos, Câmara de SP aprova reajuste de 2,16% aos servidores

Há um dia

Países da UE aprovam normas ambientais flexíveis para agricultores do bloco
EXAME Agro

Países da UE aprovam normas ambientais flexíveis para agricultores do bloco

Há um dia

Continua após a publicidade
icon

Branded contents

Ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

Leia mais