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Greve do metrô de SP: Justiça ordena atendimento mínimo de 30% nesta terça-feira

Assembleia decidirá sobre possível paralisação com regras de operação impostas pela Justiça e penalidades financeiras

Já foi agendada para a quarta-feira, 16, às 13h, audiência para tentativa de conciliação entre as partes (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Já foi agendada para a quarta-feira, 16, às 13h, audiência para tentativa de conciliação entre as partes (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 14 de agosto de 2023 às 18h00.

Última atualização em 14 de agosto de 2023 às 18h17.

Metroviários de São Paulo realizam às 18h30 desta segunda-feira, 14, assembleia para decidir se vão entrar em greve a partir da 0h de terça-feira, 15.

Caso a decisão seja pela paralisação, eles estarão obrigados, por decisão da Justiça do Trabalho, a manter 70% dos serviços nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e 30% nos demais períodos, sob pena de multa de R$ 100 mil a ser paga pelo Sindicato dos Metroviários.

A ordem também estabelece que oficiais de Justiça vão ao Centro de Controle de Operações, na Liberdade (região central de SP), para fiscalizar o cumprimento da decisão.

Greve dos metroviários

A decisão foi emitida pela desembargadora Ivani Contini Bramante, do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), que atendeu parcialmente ao pedido do metrô. A empresa havia pedido manutenção integral dos serviços e multa de R$ 500 mil por dia durante a paralisação.

Já foi agendada para a quarta-feira, 16, às 13h, audiência para tentativa de conciliação entre as partes.

Os metroviários protestam contra o plano do governo do Estado de terceirizar a manutenção da Linha 15 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e privatizar linhas do metrô e da CPTM. A categoria aceita trabalhar normalmente, desde que as catracas sejam liberadas para que os passageiros usem o transporte sem pagar.

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