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Graça visita Renan antes de falar à CAE do Senado

Os governistas apostam no depoimento da presidente da estatal no Senado para barrar a instalação da CPI da Petrobras

Graça Foster, da Petrobras: governistas avaliam que, com os esclarecimentos, não será necessária a criação da comissão para investigar a estatal (Agência Petrobras/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2014 às 11h14.

Brasília - A presidente da Petrobras , Maria das Graças Foster, se reuniu na manhã desta terça-feira, 15, com o presidente do Senado , Renan Calheiros (PMDB-AL), antes de falar às Comissões de Assuntos Econômicos e de Fiscalização e Controle do Senado sobre atuação da empresa e tentar esclarecer a compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA).

Uma grande quantidade de jornalistas e cinegrafistas esperaram Graça na saída do gabinete de Renan. Os governistas apostam no depoimento dela no Senado para barrar a instalação da CPI da Petrobras.

Eles avaliam que, com os esclarecimentos, não será necessária a criação da comissão para investigar a estatal. A oposição, por sua vez, espera questioná-la duramente durante o depoimento e já dizem, de antemão, que a fala dela não deve mudar o ímpeto deles de fazer uma CPI sobre a estatal.

O principal foco da oposição é apurar o envolvimento da presidente Dilma Rousseff na compra da refinaria norte-americana. Conforme o jornal O Estado de S. Paulo revelou.

Dilma votou, quando comandava o Conselho de Administração da estatal, a favor da operação, mesmo tendo se embasado em um resumo falho e incompleto.

Em 2012, a estatal concluiu a compra da refinaria e pagou ao todo mais de US$ 1,2 bilhão por Pasadena, que, sete anos antes, havia sido negociada por US$ 42,5 milhões à ex-sócia belga.

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Uma grande quantidade de jornalistas e cinegrafistas esperaram Graça na saída do gabinete de Renan. Os governistas apostam no depoimento dela no Senado para barrar a instalação da CPI da Petrobras.

Eles avaliam que, com os esclarecimentos, não será necessária a criação da comissão para investigar a estatal. A oposição, por sua vez, espera questioná-la duramente durante o depoimento e já dizem, de antemão, que a fala dela não deve mudar o ímpeto deles de fazer uma CPI sobre a estatal.

O principal foco da oposição é apurar o envolvimento da presidente Dilma Rousseff na compra da refinaria norte-americana. Conforme o jornal O Estado de S. Paulo revelou.

Dilma votou, quando comandava o Conselho de Administração da estatal, a favor da operação, mesmo tendo se embasado em um resumo falho e incompleto.

Em 2012, a estatal concluiu a compra da refinaria e pagou ao todo mais de US$ 1,2 bilhão por Pasadena, que, sete anos antes, havia sido negociada por US$ 42,5 milhões à ex-sócia belga.

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