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Governo quer facilitar regras para a adoção

O ministro Gilberto Carvalho anunciou que o governo está disposto a rever a lei de adoção, "naquilo que ainda tem imperfeições"

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2011 às 21h38.

Brasília - O governo quer facilitar as regras para a adoção de crianças no País pelas famílias cadastradas. A informação foi prestada hoje pelo ministro-chefe da Secretaria Geral, Gilberto Carvalho.

Antes de participar da cerimônia de lançamento da campanha nacional "Adoção: família para todos" em comemoração ao Dia Nacional da Adoção, celebrado em 25 de maio, no auditório do anexo do Planalto, o ministro anunciou que o governo está disposto a rever a lei de adoção, "naquilo que ainda tem imperfeições para facilitar o processo que segue, ainda, muito demorado".

Gilberto Carvalho reconheceu que "o processo de adoção ainda é burocrático e a demora é muito grande". Segundo ele, embora de um lado haja cuidados para ver se a família, de fato, tem condições de fazer este processo de adoção, por outro lado, há ainda muitos casos em que o processo emperra muito.

"Portanto, estamos tentando discutir com entidades como a Aconchego e com a Associação de Magistrados do Brasil para rever os pontos da lei que ainda dificultam a adoção para serem alterados", prosseguiu ele, lembrando que eventos como este visam chamar a atenção do País para a realidade da dificuldade de se adotar crianças maiores de quatro anos e irmãos, que acabam, em sua maioria, sendo atendidas principalmente por estrangeiros.

"Nossos abrigos estão lotados, nos precisamos de mais gestos de generosidade, a dar a oportunidade de estas crianças terem uma família. Eu vivo esta experiência pessoal e é riquíssima", declarou Gilberto.

A ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, afirmou que hoje existem 4.600 crianças prontas para adoção e cerca de 29 mil meninos e meninas vivendo em abrigos no Brasil. Do total das 4.600 crianças pronta para adoção, acrescentou, 21% possuem problemas de saúde como deficiência física ou intelectual, segundo dados divulgados no último mês pelo Cadastro Nacional da Adoção.

"Pode ser muito feliz a adoção de crianças com mais idade e com deficiência, negras ou de diferentes etnias", declarou a ministra, citando exemplos de pessoas que fizeram esta opção. "Nós temos 26 mil pessoas buscando crianças para adoção, mas existem 4600 crianças prontas que não foram escolhidas", completou a ministra.

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Gilberto Carvalho reconheceu que "o processo de adoção ainda é burocrático e a demora é muito grande". Segundo ele, embora de um lado haja cuidados para ver se a família, de fato, tem condições de fazer este processo de adoção, por outro lado, há ainda muitos casos em que o processo emperra muito.

"Portanto, estamos tentando discutir com entidades como a Aconchego e com a Associação de Magistrados do Brasil para rever os pontos da lei que ainda dificultam a adoção para serem alterados", prosseguiu ele, lembrando que eventos como este visam chamar a atenção do País para a realidade da dificuldade de se adotar crianças maiores de quatro anos e irmãos, que acabam, em sua maioria, sendo atendidas principalmente por estrangeiros.

"Nossos abrigos estão lotados, nos precisamos de mais gestos de generosidade, a dar a oportunidade de estas crianças terem uma família. Eu vivo esta experiência pessoal e é riquíssima", declarou Gilberto.

A ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, afirmou que hoje existem 4.600 crianças prontas para adoção e cerca de 29 mil meninos e meninas vivendo em abrigos no Brasil. Do total das 4.600 crianças pronta para adoção, acrescentou, 21% possuem problemas de saúde como deficiência física ou intelectual, segundo dados divulgados no último mês pelo Cadastro Nacional da Adoção.

"Pode ser muito feliz a adoção de crianças com mais idade e com deficiência, negras ou de diferentes etnias", declarou a ministra, citando exemplos de pessoas que fizeram esta opção. "Nós temos 26 mil pessoas buscando crianças para adoção, mas existem 4600 crianças prontas que não foram escolhidas", completou a ministra.

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