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Governo pede que Câmara adie votação de proposta do mínimo

O líder do governo pediu que deputados adiassem votação da proposta que estende para beneficiários da Previdência a política de reajuste do salário mínimo

O deputado federal José Guimarães (PT): apelo é para que a matéria volte a ser debate depois da Semana Santa (Pedro França/Agência Câmara)
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Da Redação

Publicado em 17 de março de 2015 às 17h46.

Brasília - O líder do governo na Câmara , José Guimarães (PT-CE), pediu que os deputados concordassem em adiar a votação da proposta que estende para os beneficiários da Previdência a política de reajuste do salário mínimo .

De acordo com Guimarães, o apelo é para que a matéria volte a ser debate depois da Semana Santa.

"Em um ano de ajuste fiscal, não podemos botar com uma mão e tirar com a outra", disse Guimarães.

Segundo o líder, a inclusão da Previdência na fórmula que garantiu aumentos reais para o salário mínimo geraria um impacto de R$ 2,5 bilhões por ano aos cofres públicos.

Guimarães afirmou ainda que, com o adiamento da votação, o governo abriria um diálogo com as centrais sindicais sobre o tema dos aposentados.

Na semana passada, a Câmara dos Deputados aprovou o texto-base de um projeto que alonga o cálculo atual de correção do mínimo - que leva em conta a inflação e o crescimento do PIB de dois anos antes - até 2019.

Mas a votação não foi concluída porque falta analisar uma emenda do PDT que quer dar o mesmo gatilho para os benefícios previdenciários.

Segundo Guimarães, já há maioria formada entre os líderes da Câmara para postegar o debate.

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"Em um ano de ajuste fiscal, não podemos botar com uma mão e tirar com a outra", disse Guimarães.

Segundo o líder, a inclusão da Previdência na fórmula que garantiu aumentos reais para o salário mínimo geraria um impacto de R$ 2,5 bilhões por ano aos cofres públicos.

Guimarães afirmou ainda que, com o adiamento da votação, o governo abriria um diálogo com as centrais sindicais sobre o tema dos aposentados.

Na semana passada, a Câmara dos Deputados aprovou o texto-base de um projeto que alonga o cálculo atual de correção do mínimo - que leva em conta a inflação e o crescimento do PIB de dois anos antes - até 2019.

Mas a votação não foi concluída porque falta analisar uma emenda do PDT que quer dar o mesmo gatilho para os benefícios previdenciários.

Segundo Guimarães, já há maioria formada entre os líderes da Câmara para postegar o debate.

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