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Governo não perderá o rumo, diz Onyx Lorenzoni

Alvo de críticas por ter viajado à Antártida em semana decisiva para a reforma da Previdência, ministro gravou vídeo para "tranquilizar" apoiadores

Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República, Onyx LorenzoniREUTERS/Adriano Machado
 (Adriano Machado/Reuters)

Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República, Onyx LorenzoniREUTERS/Adriano Machado (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de março de 2019 às 19h16.

Brasília - Alvo de críticas por ter viajado à Antártida em semana decisiva para a reforma da Previdência, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, gravou um vídeo nas redes sociais para tranquilizar os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro e deixar claro que "o governo não perderá seu rumo".

"Quero dar uma palavra de tranquilidade a quem votou e confia no trabalho do governo Bolsonaro. O governo não perderá seu rumo, tem um norte bem definido. Estamos trabalhando muito, muito, muito para apresentar resultados para o nosso país", disse Onyx.

O ministro falou, ainda, que recebeu notícias de que há "desinformação proposital" e pessoas que tentam "criar confusão no governo" ao falar de nomeações. Também disse que há aqueles que "assacam" servidores de carreira.

Esta semana, após conversa com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o presidente Jair Bolsonaro fez sinalização ao Congresso de que aceitará indicações políticas como parte das negociações pela reforma da Previdência, desde que sejam pessoas técnicas e competentes.

Hoje, Bolsonaro disse que "não tem como fugir" da liberação e pagamento das emendas parlamentares impositivas, mas que não haverá mais negociações com parlamentares "no nível do que existia no passado".

"Vamos comparar os meus ministros com os de administrações anteriores. Queremos pessoas técnicas, competentes (...) O que vamos liberar são as emendas impositivas, não temos como fugir delas, temos que pagá-las, porque, como o próprio nome diz, são impositivas. Mas as negociações no nível do que existia no passado não vão mais existir", declarou Bolsonaro ao ser questionado sobre a insatisfação de parlamentares por não indicarem nomes para cargos do primeiro e segundo escalão.

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