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Governo estuda implementar bibliotecas em unidades do MCMV

De acordo com Calero, que foi secretário de Cultura da prefeitura do Rio, a ideia é similar ao Projeto Bibliotecas do Amanhã


	MCMV: de acordo com Calero, que foi secretário de Cultura da prefeitura do Rio, a ideia é similar ao Projeto Bibliotecas do Amanhã
 (Gilberto Marques/Governo do Estado de SP)

MCMV: de acordo com Calero, que foi secretário de Cultura da prefeitura do Rio, a ideia é similar ao Projeto Bibliotecas do Amanhã (Gilberto Marques/Governo do Estado de SP)

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Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2016 às 16h28.

Brasília - Mesmo com dificuldades em dar continuidade a algumas obras do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), o presidente em exercício, Michel Temer, pediu nesta quinta-feira, 21, em audiência com o ministro da Cultura, Marcelo Calero, que sejam elaborados estudos para verificar a viabilidade de pôr bibliotecas públicas em unidades habitacionais do projeto.

De acordo com Calero, que foi secretário de Cultura da prefeitura do Rio, a ideia é similar ao Projeto Bibliotecas do Amanhã, desenvolvido pela prefeitura da capital fluminense que consiste na modernização e em novos projetos educativos para as coleções públicas.

"Agora, a gente pretende levar para todo o Brasil", disse. "O presidente Temer encomendou-nos uma ação especial para o programa MCMV. A gente vai discutir agora com os ministros das Cidades, Bruno Araújo, e da Educação, Mendonça Filho, a possibilidade de que a gente tenha agora bibliotecas no programa MCMV", disse.

Paralisia

O jornal O Estado de S.Paulo mostrou, na edição de domingo, que a suspensão de novas contratações e a paralisia das obras do programa atingem 6,1 milhões de famílias em todo o país, número estimado para os que precisam de moradia digna.

O MCMV foi criado, em 2009, justamente para combater o déficit habitacional, mas a interrupção do programa deve reverter a tendência favorável dos últimos anos.

Desde que a terceira etapa do programa começou, em janeiro de 2016, a população que mais precisa ficou de fora. As contratações da faixa 1, que beneficia as famílias que ganham até R$ 1,8 mil, estão suspensas desde 2015 e não foram retomadas.

A faixa 1,5 - que contemplaria famílias que ganham até R$ 2.350 por mês - sequer chegou a sair do papel.

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