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Governo estuda enviar exército para combater queimadas na Amazônia

Bolsonaro afirmou que está disposto a tomar todas as medidas para evitar as queimadas na Amazônia, mas alertou para a falta de recursos

Militares: após grande pressão internacional, governo estuda medidas para evitar queimadas (Ricardo Moraes/Reuters)
AB

Agência Brasil

Publicado em 23 de agosto de 2019 às 10h03.

Última atualização em 23 de agosto de 2019 às 10h05.

O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (23) que estuda enviar o Exército para combater as queimadas na Amazônia por meio de uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Segundo ele, a decisão será tomada ainda nesta manhã. "É uma tendência [determinar uma GLO]. A tendência é essa, a gente fecha agora de manhã", disse, ao deixar o Palácio da Alvorada.

De acordo com Bolsonaro, ontem (23) houve uma reunião para tratar do assunto. "O que tiver ao nosso alcance nós faremos. O problema é recurso", ressaltou. No início de agosto, após ser criticado pela Alemanha, Bolsonaro afirmou que não precisava dos recursos estrangeiros no Fundo Amazônia.

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Em despacho publicado ontem em edição extra do Diário Oficial da União, o presidente determina que todos os ministérios, de acordo com suas competências, adotem "medidas necessárias ao levantamento e combate a focos de incêndio na região da Amazônia Legal para a preservação e a defesa da Floresta Amazônica, patrimônio nacional".

Realizadas exclusivamente por ordem expressa da Presidência da República, as missões de GLO ocorrem nos casos em que há o esgotamento das forças tradicionais de segurança pública. Nessas ações, as Forças Armadas agem por tempo limitado, com o objetivo de preservar a ordem pública, a integridade da população e garantir o funcionamento regular das instituições.

Brigadistas temporários

O Sistema Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) vai receber brigadistas temporários para as ações de combate a incêndios florestais em estados declarados em emergência ambiental pelo Ministério do Meio Ambiente, conforme Portaria nº 153, de 18 de março de 2019, publicada em 9 de abril de 2019.

A portaria editada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), autorizando as contratações, está publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (23).

De acordo com o documento, as brigadas temporárias terão a estrutura de um brigadista chefe de brigada, dois brigadistas chefes de esquadrão e dez brigadistas.

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