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Governo diz que apagão foi médio e que sistema é sadio

Em entrevista coletiva, o governo classificou o apagão desta terça-feira como de "médio porte" e disse que o sistema elétrico está "equilibrado"

Eficiência energética: solução para reduzir custos de produção e impacto ambiental (EXAME.com)

Vanessa Barbosa

Publicado em 4 de fevereiro de 2014 às 17h50.

São Paulo - O sistema elétrico nacional está "equilibrado e aparentemente funcionado dentro do esperado". Este foi o diagnóstico feito pelo governo em entrevista coletiva com jornalistas após o apagão desta terça-feira.  O secretário-executivo de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, classificou o blecaute, que deixou mais de 2 milhões no escuro, como de "médio porte".

Às 14h03, partes do Sudeste, Centro-oeste e Sul tiveram o fornecimento de energia interrompido por uma falha no sistema de interligação entre o Norte e o Sudeste.

Para o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, "aparentemente", o sistema funcionou como deveria, ao evitar que o Sudeste ou outras regiões apagasse por inteiro.

"Quando acontece um problema físico qualquer no sistema elétrico, para evitar de apagar uma região inteira, tem um sistema que faz você cortar pequenas cargas em certos lugares e isso impede o efeito dominó. Houve um sucesso, aparentemente, nessa situação. O sistema funcionou, e não houve um desligamento geral", afirmou Tolmasquim, ressaltando que ainda é preciso aguardar a análise da ONS.

Equilíbrio na corda bamba?

O governo negou, mais uma vez que, que o país corre risco desabastecimento de energia provocado pelo consumo em alta de luz, à falta de chuva e os baixos níveis dos reservatórios.

Zimmermann lembrou que para evitar problemas, as usinas térmicas operam a todo o vapor, com mais de 70% sua capacidade instalada.

Tolmasquim acrescentou que o sistema elétrico está passando por uma prova de fogo, e que até o momento tem se mostrado forte. houve um avanço comparado por exemplo com o apagão no Nordeste no ano passado.

O último episódio de falta de luz em grande escala, ocorrido no dia 28 de agosto de 2013, quando cerca de 16 milhões de brasileiros ficaram no escuro em todo o Nordeste, foi provocado por uma queimada iniciada em uma fazenda do Piaui.

Com o incidente, duas linhas de transmissão privadas foram desligadas, ocasionando o blecaute de grandes proporções.

Especialistas consultados por EXAME.com na ocasião apontaram a falta de investimento na manutenção das linhas de transmissão como a causa mais notória do pisca-pisca no fornecimento de energia para os consumidores.

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Às 14h03, partes do Sudeste, Centro-oeste e Sul tiveram o fornecimento de energia interrompido por uma falha no sistema de interligação entre o Norte e o Sudeste.

Para o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, "aparentemente", o sistema funcionou como deveria, ao evitar que o Sudeste ou outras regiões apagasse por inteiro.

"Quando acontece um problema físico qualquer no sistema elétrico, para evitar de apagar uma região inteira, tem um sistema que faz você cortar pequenas cargas em certos lugares e isso impede o efeito dominó. Houve um sucesso, aparentemente, nessa situação. O sistema funcionou, e não houve um desligamento geral", afirmou Tolmasquim, ressaltando que ainda é preciso aguardar a análise da ONS.

Equilíbrio na corda bamba?

O governo negou, mais uma vez que, que o país corre risco desabastecimento de energia provocado pelo consumo em alta de luz, à falta de chuva e os baixos níveis dos reservatórios.

Zimmermann lembrou que para evitar problemas, as usinas térmicas operam a todo o vapor, com mais de 70% sua capacidade instalada.

Tolmasquim acrescentou que o sistema elétrico está passando por uma prova de fogo, e que até o momento tem se mostrado forte. houve um avanço comparado por exemplo com o apagão no Nordeste no ano passado.

O último episódio de falta de luz em grande escala, ocorrido no dia 28 de agosto de 2013, quando cerca de 16 milhões de brasileiros ficaram no escuro em todo o Nordeste, foi provocado por uma queimada iniciada em uma fazenda do Piaui.

Com o incidente, duas linhas de transmissão privadas foram desligadas, ocasionando o blecaute de grandes proporções.

Especialistas consultados por EXAME.com na ocasião apontaram a falta de investimento na manutenção das linhas de transmissão como a causa mais notória do pisca-pisca no fornecimento de energia para os consumidores.

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