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Governo de SP começa vacinação em 18/01 se Anvisa aprovar Coronavac

A Anvisa decide amanhã sobre os pedidos de uso emergencial das vacinas Coronavac e da fabricada pela Fiocruz em parceria com a Universidade de Oxford e a AstraZeneca

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João Doria (Governo do Estado de São Paulo/Divulgação)

João Doria (Governo do Estado de São Paulo/Divulgação)

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Denyse Godoy

Publicado em 16 de janeiro de 2021 às, 13h38.

Última atualização em 16 de janeiro de 2021 às, 21h05.

O secretário de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, disse hoje que a vacinação contra a infecção covid-19 pode começar na segunda-feira (18) se a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar amanhã o uso emergencial da Coronavac. A declaração foi dada à rádio CBN.

A reunião da Anvisa para analisar os pedidos de uso emergencial da Coronavac – fabricada pelo Instituto Butantan em uma parceria com a chinesa Sinovac – e da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford com a farmacêutica AstraZeneca deve começar às 10h e está prevista para acabar às 15h de domingo, segundo o secretário.

As duas fabricantes já entregaram à Anvisa toda a documentação solicitada. Neste sábado, 44,86% dos documentos relativos à Coronavac já haviam sido analisados e 55,14% estavam sendo checados. Da vacina de Oxford/AstraZeneca, as porcentagens eram, respectivamente, 49,45% e 50,55%.

A primeira fase da campanha terá como foco profissionais de saúde, idosos, indígenas e quilombolas.

Disputa nacional

O governador de São Paulo, João Doria, foi o primeiro a viabilizar a produção de uma vacina anti-coronavírus no Brasil e anunciar o início da campanha. O governo Jair Bolsonaro não aceitou a oferta da farmacêutica americana Pfizer, feita em agosto, de disponibilizar 70 milhões de doses da sua vacina em dezembro.

Para evitar que Doria, agora seu desafeto, tenha uma vantagem política com a vacinação, Bolsonaro tentou comprar mais doses da vacina de Oxford/AstraZeneca da Índia, um dos países onde é fabricada, para começar a campanha federal em 20 de janeiro – cinco dias antes da data inicialmente marcada pela administração paulista. Mas o governo indiano negou. Bolsonaro então pediu que o Butantan lhe entregue o estoque de 6 milhões de doses já fabricadas. O Butantan respondeu que pode mandar todas para o governo federal, exceto as destinadas à população paulista.

"Se estiver tudo OK, na segunda-feira teremos o nosso programa realmente implementado. É importante lembrar que o fato de São Paulo iniciar eventualmente antes a vacinação não quer dizer uma desobediência do programa nacional de imunização. Muito pelo contrário, eu pessoalmente estive no Ministério [da Saúde] pra gente inserir a vacina no programa nacional de imunização", disse Gorinchteyn à CBN. Segundo o secretário, São Paulo não descarta ir à Justiça caso o governo federal insista em ficar com as doses prontas do Butantan.

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