Sem dinheiro do FGTS, governo adia decisão do Minha Casa
O encontro do conselho estava marcado para a semana passada, mas foi adiado porque não há consenso na equipe econômica sobre como se apropriar dos recursos
Da Redação
Publicado em 24 de setembro de 2015 às 09h17.
Brasília - O governo resolveu adiar mais uma vez a reunião do conselho curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) diante do impasse de como pegar R$ 4,8 bilhões do fundo para bancar as moradias da faixa 1 do Minha Casa Minha Vida em 2016.
O encontro do conselho, que é a instância máxima de gestão e administração do fundo, estava marcado para a semana passada, mas foi adiado porque não há consenso na equipe econômica sobre como se apropriar dos recursos.
O FGTS é um fundo privado, formado com a poupança forçada que todo trabalhador é obrigado a fazer. O governo tenta encontrar a melhor saída para usar os recursos para manter o programa.
A reportagem apurou que o mais provável é que o conselho curador do FGTS crie uma nova linha, específica para as famílias da faixa 1 (na terceira etapa, com renda de até R$ 1,8 mil mensais).
O FGTS também seria responsável por uma parte do subsídio do imóvel - até o limite de R$ 45 mil que precisa ser aprovado - a fundo perdido.
Também atuaria como fonte para o "financiamento" da outra parte do valor do imóvel, em que as famílias pagarão prestações que variam de 5% a 20% da renda mensal. Os bancos oficiais assumiriam os riscos dos calotes.
Brasília - O governo resolveu adiar mais uma vez a reunião do conselho curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) diante do impasse de como pegar R$ 4,8 bilhões do fundo para bancar as moradias da faixa 1 do Minha Casa Minha Vida em 2016.
O encontro do conselho, que é a instância máxima de gestão e administração do fundo, estava marcado para a semana passada, mas foi adiado porque não há consenso na equipe econômica sobre como se apropriar dos recursos.
O FGTS é um fundo privado, formado com a poupança forçada que todo trabalhador é obrigado a fazer. O governo tenta encontrar a melhor saída para usar os recursos para manter o programa.
A reportagem apurou que o mais provável é que o conselho curador do FGTS crie uma nova linha, específica para as famílias da faixa 1 (na terceira etapa, com renda de até R$ 1,8 mil mensais).
O FGTS também seria responsável por uma parte do subsídio do imóvel - até o limite de R$ 45 mil que precisa ser aprovado - a fundo perdido.
Também atuaria como fonte para o "financiamento" da outra parte do valor do imóvel, em que as famílias pagarão prestações que variam de 5% a 20% da renda mensal. Os bancos oficiais assumiriam os riscos dos calotes.