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Gleisi fala da importância de parceria em infraestrutura

A ministra disse que o Programa de Investimento e Logística complementa o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e "garante celeridade e expertise nos investimentos"


	Gleisi Hoffmann: a ministra-chefe da Casa Civil afirmou também que o governo federal vai financiar projetos de ferrovias a fim de assegurar o desenvolvimento de longo prazo do setor
 (Wilson Dias/ABr)

Gleisi Hoffmann: a ministra-chefe da Casa Civil afirmou também que o governo federal vai financiar projetos de ferrovias a fim de assegurar o desenvolvimento de longo prazo do setor (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.

São Paulo - A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, afirmou nesta terça-feira, no seminário "Infraestrutura e Energia no Brasil: Projetos, Financiamentos e Oportunidades", em São Paulo, que o Brasil ingressou em uma longa trajetória de transformação.

Ela citou que o crédito cresce ano a ano e que superou 50% do PIB em 2012, mas salientou que hoje há um novo conjunto de desafios. "A educação e a tecnologia são pilares do futuro".

A ministra disse que o Programa de Investimento e Logística complementa o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e "garante celeridade e expertise nos investimentos". Ela cobrou a participação dos empresários.

"Para sermos bem sucedidos precisamos criar condições para esses novos contratos", disse, lembrando que são quase R$ 200 bilhões em investimentos "e o retorno tem de ser compatível com risco do negócio", completou.

A ministra-chefe da Casa Civil afirmou também que o governo federal vai financiar projetos de ferrovias a fim de assegurar o desenvolvimento de longo prazo do setor. "Vamos colocar recursos em financiamentos de ferrovias e não vamos permitir sucateamento da malha", destacou. "Isso diminuirá custo logístico do País."

Em relação aos aeroportos, a ministra disse que o governo deseja que eles se tornem comparáveis aos melhores do mundo. E, para que isso ocorra, o Poder Executivo quer companhias muito experientes que atuem internacionalmente. "Queremos empresas com gestão de aeroportos no mínimo com 35 milhões de passageiros ao ano", afirmou Gleisi. Segundo ela, o governo quer receber sugestões antes da implementação dos projetos em aeroportos.

"Estamos oferecendo investimentos no País, com grandes perspectivas, negócio seguro e regras claras", destacou. "O governo quer acertar e está aberto para isso e para (aqueles) que se mostrarem parceiros de longo prazo." (Ricardo Leopoldo, Gustavo Porto e Beatriz Bulla)

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