Brasil

Fux sinaliza que não interferirá na escolha de Feliciano

Para o ministro do STF, a eleição do deputado para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara é assunto interno do Congresso


	O ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux: ""O que o Supremo tem que se meter na eleição de um membro de uma comissão do Parlamento?"
 (Valter Campanato/ABr)

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux: ""O que o Supremo tem que se meter na eleição de um membro de uma comissão do Parlamento?" (Valter Campanato/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de março de 2013 às 13h53.

Brasília - O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), sinalizou que não interferirá na eleição que definiu o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) como novo presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara.

"O que o Supremo tem que se meter na eleição de um membro de uma comissão do Parlamento? Então eles provocam que o Supremo se intrometa em assuntos inerentes à atividade (parlamentar). É assunto interno deles", declarou Fux, relator do processo.

Nesta terça-feira, deputados do PT, PSOL e PSB que integram a Comissão de Direitos Humanos da Câmara anunciaram a decisão de protocolar pedidos de mandados de segurança no STF contestando a sessão que elegeu o pastor Marco Feliciano como presidente da comissão. A ideia dos parlamentares é obter uma liminar para cancelar a sessão da eleição e, dessa forma, suspender a escolha de Feliciano.

Os parlamentares contrários a Feliciano alegaram que a sessão foi feita a portas fechadas, sem a presença dos movimentos sociais, o que feriria o regimento da Câmara e invalidaria a eleição.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosCongressoMarco FelicianoPartidos políticosPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPSC – Partido Social CristãoSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais de Brasil

Qual o valor da multa por dirigir embriagado?

PF convoca Mauro Cid a prestar novo depoimento na terça-feira

Justiça argentina ordena prisão de 61 brasileiros investigados por atos de 8 de janeiro

Ajuste fiscal não será 'serra elétrica' em gastos, diz Padilha