Funcionários da Controlar são presos por cobrarem propina
Investigação havia começado há seis meses e prendeu dois homens em flagrante em São Paulo
Da Redação
Publicado em 28 de novembro de 2012 às 10h02.
São Paulo - Dois funcionários do programa de inspeção veicular na cidade de São Paulo foram presos em flagrante, acusados de cobrar propina para liberarem veículos reprovados na inspeção.
O teste realizado pela empresa Controlar é obrigatório para toda a frota da capital paulista. Os motoristas precisam pagar uma taxa de 44,36 reais para agendarem a inspeção e devem comparecer a um dos postos do Controlar para realizar a inspeção. Quem é reprovado pelo serviço paga uma multa de 550 reais, além da necessidade de fazer os reparos necessários antes de submeter seu veículo a uma nova tentativa.
O GAECO (Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado) começou a investigação há seis meses, após uma denúncia anônima sobre a existência de um esquema em que funcionários da Controlar recebiam propina de motoristas que tiveram seus veículos reprovados na inspeção ambiental. Juntamente com o Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania da Polícia Civil de São Paulo, o GAECO interceptou a linha telefônica usada por um desses intermediários, obtendo provas para incriminar os denunciados por prática usual de corrupção passiva e ativa.
Na última sexta-feira, 23 de novembro, policiais da 2ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Crimes contra a Administração do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC) da Polícia Civil de São Paulo prenderam três pessoas por crimes contra a Administração Pública (corrupção passiva e ativa) e formação de quadrilha. O dono de uma loja de materiais de construção que pagou propina para liberação de dois caminhões em condições ilegais de rodagem também foi preso.
Em nota oficial, a Controlar afirmou que repudia “qualquer prática fraudulenta” e que trata-se de um caso “isolado” entre os mais de 5 milhões de atendimentos prestados. A empresa se comprometeu a colaborar com as investigações e disse que “não medirá esforços para que todas as providências sejam tomadas para elucidar o caso”.
São Paulo - Dois funcionários do programa de inspeção veicular na cidade de São Paulo foram presos em flagrante, acusados de cobrar propina para liberarem veículos reprovados na inspeção.
O teste realizado pela empresa Controlar é obrigatório para toda a frota da capital paulista. Os motoristas precisam pagar uma taxa de 44,36 reais para agendarem a inspeção e devem comparecer a um dos postos do Controlar para realizar a inspeção. Quem é reprovado pelo serviço paga uma multa de 550 reais, além da necessidade de fazer os reparos necessários antes de submeter seu veículo a uma nova tentativa.
O GAECO (Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado) começou a investigação há seis meses, após uma denúncia anônima sobre a existência de um esquema em que funcionários da Controlar recebiam propina de motoristas que tiveram seus veículos reprovados na inspeção ambiental. Juntamente com o Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania da Polícia Civil de São Paulo, o GAECO interceptou a linha telefônica usada por um desses intermediários, obtendo provas para incriminar os denunciados por prática usual de corrupção passiva e ativa.
Na última sexta-feira, 23 de novembro, policiais da 2ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Crimes contra a Administração do Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC) da Polícia Civil de São Paulo prenderam três pessoas por crimes contra a Administração Pública (corrupção passiva e ativa) e formação de quadrilha. O dono de uma loja de materiais de construção que pagou propina para liberação de dois caminhões em condições ilegais de rodagem também foi preso.
Em nota oficial, a Controlar afirmou que repudia “qualquer prática fraudulenta” e que trata-se de um caso “isolado” entre os mais de 5 milhões de atendimentos prestados. A empresa se comprometeu a colaborar com as investigações e disse que “não medirá esforços para que todas as providências sejam tomadas para elucidar o caso”.