A mulher também é a única a dizer que o atacante do Corinthians manuseava a arma, enquanto os demais dizem que foi a jovem foi responsável pelo acidente (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 7 de agosto de 2012 às 19h48.
Rio de Janeiro - A versão do atacante Adriano sobre o tiro acidental que atingiu a mão esquerda de Adriene Cyrilo Pinto, na madrugada do último sábado, foi confirmada nesta terça-feira por um funcionário da boate Barra Music, na zona oeste do Rio, onde estava o carro do jogador do Corinthians no momento do disparo. Em depoimento informal, o vigilante disse ao delegado Fernando Reis, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), que o atleta estava sentado na parte da frente do veículo, no banco do carona.
Das seis pessoas que estavam dentro do carro na saída da boate - Adriano, a vítima, outras três mulheres e o tenente de reserva da PM Julio Cesar Barros de Oliveira, que é o dono da arma -, somente Adriene diz que o jogador estava no banco traseiro, local de onde, de acordo com a perícia, partiu o tiro. Ela também é a única a dizer que o atacante do Corinthians manuseava a arma no momento do disparo, enquanto os demais dizem que foi a própria jovem de 20 anos a responsável pelo acidente.
Internada desde sábado no Hospital Barra D'Or, também na Barra da Tijuca, Adriene passou nesta terça-feira por uma cirurgia de quase quatro horas para reconstrução do dedo da mão esquerda que foi atingido pela bala. O delegado espera agora que ela tenha alta hospitalar para fazer uma acareação, que envolverá a vítima, o jogador e os demais ocupantes do carro. O confronto de versões deve ser realizado na tarde desta quarta, quando também será colhido o depoimento formal do vigilante.