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França comemora subida em pesquisas e diz confiar em vitória sobre Doria

"Acho que São Paulo vai dar um recado firme em direção à verdade e também à união", afirmou

Governador do estado de São Paulo Márcio França. (Governo do Estado de São Paulo/Reprodução)

Governador do estado de São Paulo Márcio França. (Governo do Estado de São Paulo/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de outubro de 2018 às 13h17.

São Paulo - O governador paulista e candidato à reeleição, Márcio França (PSB), comemorou neste domingo sua subida nas pesquisas de intenção de voto às vésperas da eleição e disse estar confiante em uma vitória sobre o ex-prefeito da capital João Doria (PSDB). "De virada é sempre mais gostoso".

O governador votou na manhã deste domingo em uma escola estadual no Itaim Bibi, zona sul de São Paulo. Estava acompanhado da esposa Lúcia e de alguns assessores e políticos. "Acho que São Paulo vai dar um recado firme em direção à verdade e também à união", afirmou.

Pesquisa Ibope/Estado/TV Globo divulgada ontem (27) mostrou que o governador subiu três pontos na reta final da campanha e empatou numericamente com João Doria (PSDB). Ambos têm 50% dos votos válidos, segundo o levantamento.

França atribuiu sua subida ao desempenho no último debate, na quinta-feira, 25, na TV Globo. "Acho que a partir do debate houve uma mudança muito forte em função, na minha visão, do desempenho inseguro do meu concorrente para um debate daquela importância, lendo livro, lendo textos.

Não foi compatível com os outros debates que ele mesmo tinha feito. E acho que isso foi decisivo para que nós pudéssemos mudar a curva aqui em São Paulo. E essa curva, normalmente quando começa, acentua no dia (da eleição)", disse França.

O governador voltou a criticar Doria pelos ataques que sofreu da campanha do tucano, sempre tentando vinculá-lo ao PT. "Tem aquele velho ditado: a mentira tem perna curta e o feitiço vira contra o feiticeiro. Você pode sustentar uma mentira por um período mas você não sustenta para sempre. Quando as pessoas não sustentam para frente fica a revolta de quem ficou chateado. Nós tivemos essa experiência no Brasil, de gente que faz de um jeito e depois tem um revés porque mentiu para as pessoas", afirmou.

Questionado sobre em quem votou para presidente da República, França voltou a dizer que decidiu ficar neutro e não revelou se optou por Jair Bolsonaro (PSL) ou Fernando Haddad (PT) ou se anulou.

"Tenho relação com ambos, são relações superficiais. Não tenho relação com nenhum dos dois que permita ter um voto. Votei 40 para mudar São Paulo, 40 para poder dar estabilidade ao Brasil, 40 pela verdade", disse.

"Eu sou governador de São Paulo. Eu tenho a responsabilidade de governar com quem quer que seja presidente. A partir de janeiro, temos um novo presidente da República e vai ser bom que ele tenha em São Paulo apoio e acima de tudo é alguém que possa entender sobre estabilidade, juntar as partes extremas e equalizar", completou.

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