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Fórum Criminal de SP inaugura unidade de defesa do torcedor

Anexo de Defesa do Torcedor é focado em crimes ligados ao futebol, como a violência nos estádios

Entre as atribuições do tribunal está a fiscalização do cumprimento das penas alternativas aos torcedores que estão impedidos de irem aos estádios (Lucas Uebel/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2015 às 17h20.

São Paulo - Foi inaugurado hoje (26) o anexo de Defesa do Torcedor no Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste da capital paulista. A divisão funcionará como uma vara específica com dois juízes (auxiliar e titular) para analisar todas as ocorrências ligadas a violência no futebol e estádios.

“No âmbito da capital, tudo o que for relacionado ao Estatuto do Torcedor, à violência das torcidas e todos os crimes conexos serão de competência desse juizado”, enfatizou o secretário de estado da Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes.

Para o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador José Renato Nalini, o anexo será um reforço importante ao combate à violência no esporte.

“O anexo é uma vara contra a violência no futebol e nos estádios. Nós teremos mais paliativos, será uma justiça efetiva, resultante de um ajuste entre todos os interessados.”

Entre as atribuições do tribunal está a fiscalização do cumprimento das penas alternativas aos torcedores que estão impedidos de irem aos estádios.

Atualmente, algumas pessoas identificadas em brigas de torcidas já cumprem medida que obriga apresentação à delegacia duas horas antes dos jogos e permanecer ali até duas horas depois da partida.

Agora, essas pessoas terão de prestar serviços comunitários por seis horas, também durante os jogos, em locais estabelecidos pela Justiça.

O juizado terá o apoio de uma estrutura policial com uma delegacia móvel nos dias dos eventos esportivos de maior porte.

“Esse núcleo contra a violência no futebol atuará nos dias de jogos. Nos grandes eventos vai agir mais firmemente, com a delegacia móvel. Uma equipe de delegados, escrivães e investigadores estarão em contato com os promotores e juízes,” disse Moraes.

O secretário disse que caso as medidas não surtam o efeito esperado, poderão ser tomadas medidas mais fortes contra as torcidas organizadas.

“Aqueles torcedores organizados que são baderneiros, terão pena de prestação de serviços à comunidade. Aqueles que são criminosos serão presos. As torcidas organizadas que se depurarem, podem continuar, caso contrário, medidas drásticas serão tomadas”.

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São Paulo - Foi inaugurado hoje (26) o anexo de Defesa do Torcedor no Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste da capital paulista. A divisão funcionará como uma vara específica com dois juízes (auxiliar e titular) para analisar todas as ocorrências ligadas a violência no futebol e estádios.

“No âmbito da capital, tudo o que for relacionado ao Estatuto do Torcedor, à violência das torcidas e todos os crimes conexos serão de competência desse juizado”, enfatizou o secretário de estado da Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes.

Para o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador José Renato Nalini, o anexo será um reforço importante ao combate à violência no esporte.

“O anexo é uma vara contra a violência no futebol e nos estádios. Nós teremos mais paliativos, será uma justiça efetiva, resultante de um ajuste entre todos os interessados.”

Entre as atribuições do tribunal está a fiscalização do cumprimento das penas alternativas aos torcedores que estão impedidos de irem aos estádios.

Atualmente, algumas pessoas identificadas em brigas de torcidas já cumprem medida que obriga apresentação à delegacia duas horas antes dos jogos e permanecer ali até duas horas depois da partida.

Agora, essas pessoas terão de prestar serviços comunitários por seis horas, também durante os jogos, em locais estabelecidos pela Justiça.

O juizado terá o apoio de uma estrutura policial com uma delegacia móvel nos dias dos eventos esportivos de maior porte.

“Esse núcleo contra a violência no futebol atuará nos dias de jogos. Nos grandes eventos vai agir mais firmemente, com a delegacia móvel. Uma equipe de delegados, escrivães e investigadores estarão em contato com os promotores e juízes,” disse Moraes.

O secretário disse que caso as medidas não surtam o efeito esperado, poderão ser tomadas medidas mais fortes contra as torcidas organizadas.

“Aqueles torcedores organizados que são baderneiros, terão pena de prestação de serviços à comunidade. Aqueles que são criminosos serão presos. As torcidas organizadas que se depurarem, podem continuar, caso contrário, medidas drásticas serão tomadas”.

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